Pular para o conteúdo principal
Chapéu
Sem previsão de retorno

Por falta de energia, atendimento presencial no Sindicato está temporariamente suspenso

Imagem Destaque
Arte: Freepik

A sede do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, no Edifício Martinelli, está parcialmente sem energia elétrica desde a tarde de segunda-feira 4. Por conta disso, o atendimento presencial aos trabalhadores está suspenso. Por enquanto, os atendimentos serão por telefone (3188-5200), whatsapp ou pelos canais virtuais da Central de Atendimento: solicitação via formulário, chat ou e-mail.

A queda da energia deve-se a problemas na fiação da região central da capital. O Sindicato já abriu vários chamados junto à Enel, que enviou na terça-feira uma equipe ao local, porém o problema ainda não foi resolvido. Portanto, não há previsão para a volta do atendimento presencial. Informaremos pelo site e redes sociais da entidade.

Privatização encareceu e piorou serviços

O secretário de Organização e Suporte Administrativo do Sindicato, João Fukunaga, lembra que a energia elétrica em São Paulo encareceu muito após a privatização do sistema, sem que isso resultasse em serviço de melhor qualidade para a população, pelo contrário.

“As empresas que compraram as estatais, como a italiana Enel em São Paulo, cobram uma fortuna por esse serviço básico. Assim, o que deveria ser direito fundamental de todo o cidadão, acaba sendo artigo de luxo no país. Com o lucro acima de tudo e os monopólios de prestação dos serviços, essas empresas têm a faca e o queijo na mão.”

Ele destaca ainda que, apesar de a maioria dos brasileiros ser contrária à venda de estatais, o governo Bolsonaro promove mais privatizações de empresas fundamentais para o país, como a Petrobras, e de serviços essenciais para a população, como o realizado pelos Correios. “Os brasileiros conhecem os malefícios das privatizações, mas o governo Bolsonaro continua promovendo a dilapidação dos serviços públicos, como está fazendo com o desmonte dos bancos públicos, fundamentais para o país”, diz Fukunga, que é dirigente sindical do Banco do Brasil.

O dirigente ressalta ainda que, com a crise agravada pelo governo, estão ocorrendo muitos roubos de cabos nas ruas, o que também provoca quedas de energia. “Não sabemos se foi isso que ocorreu no Centro, mas continuamos acionando a Enel para que resolva definitivamente o problema.”

seja socio