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Dia Mundial da Saúde propõe reflexão sobre a saúde como direito universal

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Nesta sexta-feira, 7 de abril, é celebrado o Dia Mundial da Saúde. A data foi instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1948, para coincidir com a fundação da organização, sendo comemorada pela primeira vez em 1950. 

A cada ano, o Dia Mundial da Saúde propõe ações e reflexões sobre um tema. Para 2023, quando a OMS completa 75 anos, foi escolhido o tema Saúde Para Todos.  

"O tema do Dia Mundial da Saúde deste ano dialoga diretamente com um orgulho dos brasileiros, o Sistema Único de Saúde (SUS), que coloca a disposição da população de forma gratuita e universal a atenção primária, média e de alta complexidade em saúde; serviços de urgência e emergência; atenção hospitalar; ações e serviços das vigilâncias epidemiológica, sanitária e ambiental; e assistência farmacêutica", diz a secretaria de Saúde e Condições de Trabalho do Sindicato, Valeska Pincovai

"O SUS é referência em saúde pública e universal para diversos países do mundo. Países desenvolvidos como, por exemplo, os EUA, não possuem um sistema robusto de atenção à saúde como o SUS. Por lá, uma emergência médica simples, como uma fratura, pode deixar uma pessoa endividada em milhares de dólares. É importantíssimo cobramos e lutarmos por melhorias no SUS, mas é fundamental termos a compreensão de sua importância para os brasileiros e não validarmos narrativas privatizantes de um direito universal como a saúde", acrescenta a diretora executiva do Sindicato.

Saúde, uma responsabilidade também do empregador

Valeska enfatiza ainda que a promoção e preservação do direito à saúde não deve ser uma responsabilidade exclusiva do Estado, mas também do empregador. 

"Oferecer condições de trabalho dignas aos trabalhadores, sem assédio, com ergonomia adequada, sem metas abusivas, evitando assim o adoecimento do trabalhador por questões relacionadas com o trabalho, é uma obrigação do empregador. Afinal, os trabalhadores vendem sua força de trabalho, e não a sua saúde. Não podemos aceitar que o empregador adoeça o trabalhador para aumentar seus lucros e, depois, o ônus recaia sobre o empregado e o estado brasileiro", enfatiza Valeska. 

"Infelizmente, sabemos que o respeito ao direito à saúde dos trabalhadores nem sempre é uma prioridade no setor bancário, no qual muitas vezes a categoria adoece vítima com a sobrecarga do trabalho, o assédio e as metas abusivas. O Sindicato luta permanentemente para defender o direito à saúde dos bancários e bancárias. Os trabalhadores podem e devem contar conosco para auxíliá-los em qualquer questão que ameace sua saúde e bem-estar", conclui Valeska.

O bancário pode entrar em contado por meio da Central de Atendimento remota, pelo (11) 3188-5200, via chate-mail e WhatsApp (11 99930-8483), canais que funcionam das 9h às 18h, ou comparecer pessoalmente na sede do Sindicato (Rua São Bento, 413. Centro) a partir das 10h. 

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