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“Esse pacote que representa a diminuição do emprego e de direitos pode atingir a todos os trabalhadores do Banco do Brasil, por isso é a mobilização é fundamental. Somos contrários a qualquer tipo de terceirização, fim da substituição de comissionados e pressão para a adesão a planos de aposentadoria”, disse Ernesto Izumi, funcionário do Banco do Brasil e secretário de imprensa do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
A reunião de delegados sindicais marcada para quarta-feira, dia 16 de maio, a partir das 11h, no auditório Azul do Sindicato, abre o calendário de mobilizações. Na quinta-feira, dia 17, será realizada uma assembléia, às 19h na Quadra. Durante a semana serão realizadas atividades de mobilização dos trabalhadores nos locais de trabalho. No dia 23 de maio, no ato contra a Emenda 3, na Paulista, os bancários do BB, irão protestar contra as terceirizações, que fazem parte das medidas do plano de reestruturação.
O calendário de mobilizações foi aprovado em São Paulo, no mesmo dia em que os representantes dos trabalhadores reuniram-se com o ministro do Trabalho, Carlos Lupi. O ministro que ficou surpreso com a decisão unilateral da direção do banco, convocou a instituição financeira a participar de uma audiência com o movimento sindical. A reunião, que a princípio deveria acontecer na terça-feira, dia 15, foi transferida para segunda-feira, dia 14, às 10h, no ministério.
“Decisões unilaterais prejudicam os trabalhadores. Queremos negociar para defender o emprego e os direitos dos bancários. Vamos seguir por meio da negociação e da mobilização”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato. Também participaram do encontro com Carlos Lupi, os presidentes da CUT, Artur Henrique, da Contraf, Vagner Freitas, do Sindicato de Brasília, Jacy Afonso, além do coordenador da Comissão de Empresa, Marcel Barros.