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Os representantes dos trabalhadores repudiariam a postura do banco e consideraram irrisórias as propostas apresentadas. Eles exigem negociação com o presidente do Banco do Brasil, Antônio Francisco de Lima Neto, e indicam a intensificação das atividades de mobilização para pressionar a direção do banco a rever essa atitude unilateral.
Além de negar-se a interromper a implementação do plano que só prejudica os trabalhadores, a direção do BB trouxe medidas prontas e insatisfatórias como a prorrogação do prazo de adesão à aposentadoria antecipada (PA) do dia 22 para 30 de junho, a redução da idade mínima para 48 anos exigida à adesão ao PA, além de prorrogar para 30 o número de diárias a ser pago aos funcionários transferidos para outras praças.
“O banco impôs um plano de redução de emprego e direitos. Exigimos que a direção do BB respeite os trabalhadores, suspenda a aplicação deste plano e abra negociações. O banco não pode manter esta postura de empurrar medidas, sem antes dialogar com os bancários. Imposições só resultam em perdas para aqueles que não puderam ser ouvidos”, disse Ernesto Izumi, funcionário do BB e secretário de Imprensa e Comunicação do Sindicato.
A audiência no ministério, intermediada pelo secretário de Relações do Trabalho, Luiz Antônio Medeiros, teve como representantes dos trabalhadores e sindicatos o coordenador da Comissão de Empresa e diretor da Contraf-CUT, Marcel Barros e o presidente do Sindicato de Brasília, Jacy Afonso.
Calendário de Mobilizações
A reunião de delegados sindicais marcada para quarta-feira, dia 16, a partir das 11h, no Auditório Azul do Sindicato, abre o calendário de mobilizações. Na quinta-feira, dia 17, será realizada uma assembléia, às 19h, na Quadra. Durante a semana serão realizadas atividades de mobilização dos trabalhadores nos locais de trabalho. No dia 23, no ato contra a Emenda 3, na Paulista, os bancários do BB irão protestar contra as terceirizações, que fazem parte das medidas do plano de reestruturação.