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As atividades fazem parte da série de protestos organizadas pelos sindicatos, pela CUT e demais centrais sindicais em favor da manutenção do veto presidencial à Emenda 3. Milhares de trabalhadores participaram de ato em frente a Federação das Industrias do Estado de São Paulo (Fiesp) que defende a implementação da Emenda 3.
Essa é a terceira manifestação contra a medida que pretende proibir fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) de identificar empresas que mantêm relações de trabalho fraudulentas. Por meio da atuação dos fiscais é possível identificar trabalhadores contratados como pessoas jurídicas, mas que mantêm, na verdade, vínculo empregatício com a empresa.
“A cada dia fica mais claro a quem interessa a aplicação da Emenda 3. De um lado estão os trabalhadores que defendem o emprego com direitos garantidos, do outro, os empresários que buscam via afrouxamento da fiscalização, proposto pela Emenda 3, aumentar seus lucros por meio do barateamento da mão-de-obra, precarização do emprego e aumento das terceirizações”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
“Temos que nos mobilizar para estender as conquistas como reajuste salarial, PLR mais justa, mais segurança, mas é fundamental também manter os direitos conquistados. Defender a manutenção do veto à Emenda 3 é estratégico, porque senão direitos como FGTS, 13º salário, férias, licença maternidade, entre outros podem ser desrespeitados”, reiterou.
Banco do Brasil - No BB, onde os trabalhadores protestam também contra a reestruturação imposta pelo banco, foram paralisadas, além da Paulista, agências em diversas regiões da cidade – como Tatuapé, Pinheiros, Álvaro Ramos, Augusta, além de manifestação no Complexo São João.
As paralisações no Banco do Brasil foram decididas durante assembléia dos funcionários realizada na noite da terça, dia 22, na quadra dos bancários.