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“As mulheres não são só mão-de-obra, são muito mais, são mães. E os seres do futuro dependem da qualidade da relação que é construída entre mães e filhos”, afirma Raquel Kacelnikas, diretora do Sindicato e funcionária da Nossa Caixa. “Isso é mais que uma conquista, já que deixa para trás um pouco do universo competitivo dos bancos e traz humanização para as relações de trabalho”, destaca Raquel.
Mais mães – Outro que anunciou a mudança foi o Banco do Nordeste do Brasil (BNB). A conquista é retroativa ao dia 4 de maio e atende cerca de duas mil bancárias.
Agora, já são seis os bancos que garantem às suas funcionárias o direito de permanecer dois meses a mais com o filho: além de Nossa Caixa e BNB, Banco do Brasil, VR, Caixa Federal e ING. Ao todo já são 75 mil bancárias que têm o direito. O debate também está em andamento com a direção do Intercap e do Safra.
A ampliação, apesar de prevista em lei, é facultativa às empresas. Além disso, não custa nada para os bancos, já que a despesa com os dois meses a mais de licença pode ser abatida no imposto de renda.
No Sindicato – O Sindicato deu o exemplo e, em março, quando deu inicio à campanha pela ampliação da licença-maternidade estendeu o benefício as suas funcionárias.