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Bancários do Itaú Unibanco atrasam abertura de agências da Paulista, nesta quinta 25

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Os bancários do Itáu Unibanco irão atrasar a abertura das agências bancárias da Avenida Paulista, um dos centros financeiros da cidade de São Paulo, nesta quinta 25 de março. No ato de âmbito nacional, os trabalhadores têm como objetivo cobrar do banco o pagamento da diferença da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

A fusão dos bancos foi anunciada em 3 de novembro de 2008 e, desde então, o enlace tem rendido frutos para as duas empresas, para os altos executivos e acionistas, menos para os bancários. Para se ter idéia de como o “matrimônio” foi bom para esse público, basta verificar que o lucro líquido ajustado subiu de R$ 17 bilhões, em 2008, para R$ 35 bilhões, em 2009. Neste ano, os dividendos dos acionistas aumentaram de 25% para 33% do lucro. E a PLR dos altos executivos entre 2008 e 2009 passou de R$ 121 milhões para R$ 225 milhões.

Revolta – Na contramão desses excelentes resultados, a PLR dos funcionários caiu de 2,2 salários no ano passado para 1,8 salário, num ano em que o banco ganhou com a isenção tributária, que passou de R$ 300 milhões para R$ 500 milhões. “Só esse valor já seria suficiente para pagar a PLR de 2,2 salários para todos diz Luiz Cláudio Marcolino”, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

Cerimônia – O ato acontece um dia depois do casamento lúdico de Itaú Unibanco. A cerimônia realizada nesta quarta, 24 de março, começou com a entrada dos padrinhos – os presidentes dos outros bancos. Logo depois vieram os noivos, pessoas jurídicas, antecedidos pela dama de honra.

(Confira a galeria de fotos: http://www.spbancarios.com.br/galeria.asp?g=609 )

Quando tudo caminhava para o final feliz, a contestação. Ao ouvir a tradicional frase do padre – “Há alguém ou alguma coisa que possa ser dita contra este casamento? Se há, que se manifeste agora ou se cale para sempre” –, o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino, manifestou sua oposição à “união” que nada de bom significou para os trabalhadores, afirmando que apenas os acionistas e executivos dos bancos estavam se beneficiando com a fusão e os trabalhadores ficando no prejuízo.

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