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Para a secretária-geral do Sindicato dos Bancários, de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira, apesar das conquistas ainda há muito a se avançar. “Esta é uma data para se discutir as desigualdades entre homens e mulheres, fazer um balanço do passado e planejar um futuro melhor, com uma sociedade mais justa e igualitária”, afirmou.
Nos bancos, a discriminação com as mulheres é latente. Segundo a pesquisa Mapa da Diversidade, elas ganham 78,6% do salário dos homens e ocupam os cargos mais baixos. “Lutamos constante para que as mulheres tenham os mesmos direitos e oportunidades que os homens nas instituições financeiras”, ressalta Juvandia.
Muitos avanços – Em 1923, quando o Sindicato foi fundado, quase não havia mulheres trabalhando nos bancos. A discriminação era tão grande que elas só passaram a votar em 1932.
A luta das bancárias, em especial, acabou rendendo uma série de frutos. A categoria foi a primeira a conquistar cláusula de igualdade de oportunidades e a garantir a ampliação da licença-maternidade de seis meses na convenção coletiva. O Sindicato também está na luta para que a licença-maternidade de seis meses seja estendida para todas as trabalhadoras.
Programação – No dia 24 de março o Sindicato promove em sua sede (Rua São Bento, 413, Martinelli), às 18h, a palestra A Importância do Aleitamento Materno nos Seis Primeiros Meses de Vida, com presença dos pediatras Dioclécio Campos Junior, presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria, e Rachel Niskier Sanchez, diretora da entidade.