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Além de passar pelas ruas do Centro, o bloco entrou em agências do HSBC e do Santander para protestar. Apesar da ampliação da licença-maternidade para 180 dias estar prevista na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária – conquista da última campanha salarial após negociações e greve –, os dois bancos continuam desrespeitando esse direito. Diferentemente das outras empresas, por estar na CCT, as instituições financeiras têm o dever de conceder a licença ampliada às bancárias que solicitarem.
“Os bancos têm de respeitar o direito, não é facultativo como para outros setores”, explica o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino. “Vamos continuar cobrando e adotando medidas legais cabíveis para que todos os bancos cumpram esse direito”, destacou.
Pode virar lei – O bloco dos bancários saiu às ruas um dia depois de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que aumenta de quatro meses para seis meses o período obrigatório da licença-maternidade ter sido aprovada em comissão especial do Câmara dos Deputados, em Brasília.
“O direito à licença-maternidade de seis meses é uma segurança para toda a família. E a responsabilidade sobre as crianças é da sociedade”, disse Érica Simões, diretora do Sindicato. Ela destaca que no ano passado, os bancários cobravam a ampliação da licença e conquistaram. “Agora temos de garantir que todos os bancos cumpram e que o direito seja estendido também aos pais.”