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A entidade questiona ainda o objetivo desta possível operação já teria até data para começar na capital paulista (o próximo dia 25). No suposto esquema de segurança “policiais irão a pé até a agência fardados e vão analisar toda a movimentação. A operação teria como objetivo coibir crimes como saidinha de banco, sequestro de gerentes, roubos aos cofres e ataques aos caixas eletrônicos.
Para o Sindicato, a iniciativa, se confirmada, contraria a lei 7.102, que prevê que a segurança bancária deve ser feita por empresas privadas. Os bancos podem pagar pela própria segurança. Elas não precisam retirar efetivo das ruas para cuidar das agências bancárias.
Sequestro de gerentes - Para a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, é ilógico imaginar, por exemplo, que a PM combata o sequestro de gerentes simplesmente passando pelas agências. “Esses crimes geralmente acontecem na casa dos trabalhadores e essa é uma grande preocupação do Sindicato. Se os bancos realmente quiserem proteger esses profissionais, vão atender nossa reivindicação de contratar empresas especializadas para abrir e fechar as agências, proibir que os bancários portem chaves dos cofres (já que alguns deles atualmente são obrigados) evitando expor a vida desses empregados e de suas famílias”, destacou.
Caixas eletrônicos - o Sindicato defende que os bancos se responsabilizem pela segurança dos clientes durante todo o horário de atendimento, não apenas no interior das agências, mas também nas áreas de caixas eletrônicos. A entidade cobra dos bancos a presença de segurança ostensiva privada e armada dentro do espaço dos caixas eletrônicos de agências bancárias, no período das 6h às 22h. O objetivo é proteger clientes e funcionários. Já nas áreas não bancárias, como supermercados, postos de combustíveis, farmácias e shoppings, a sugestão é que banco se responsabilize pelo espaço onde os caixas eletrônicos estão instalados.