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Juros para empréstimo caem em abril

Linha fina
Levantamento da Anefac registra queda no crédito para pessoas físicas e jurídicas
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São Paulo – Os efeitos da redução dos juros nos bancos públicos já puderam ser percebidos no mês passado, segundo pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), realizada entre 30 de março e 30 de abril. O estudo, portanto, não leva em conta as novas rodadas de reduções anunciadas pelos bancos em maio.

Em nota divulgada na quarta-feira 16, a Anefac informa que foi o terceiro recuo no ano do crédito para pessoa física e o maior da série histórica iniciada pela entidade, em 1995. A taxa média mensal baixou de 6,33% (108,87% ao ano) em março para 6,25% ao mês (106,99% ao ano) em abril, ou seja, uma redução de 0,08 ponto percentual na média mensal e de 1,88 p.p. na anual.

A única taxa das seis linhas de crédito para pessoa física que se manteve inalterada foi a cobrada pela utilização do rotativo do cartão de crédito. As demais caíram, segundo a Anefac.

A do cheque especial passou de, em média, 8,34% ao mês em março (161,50% ao ano) para 8,28% ao mês em abril (159,76% ao ano). O empréstimo pessoal baixou de 3,84% ao mês em março (57,17% ao ano) para 3,69% ao mês em abril (54,47% ao ano).

Também houve cortes nas operações para empresas em todos os seis bancos pesquisados. Para a linha de capital de giro, as maiores reduções foram na Caixa – de 23,43% em março para 13,62% ao ano – e no HSBC – 34,65% para 20,13%. A Caixa também fez o maior corte para desconto de duplicatas – de 33,7% para 30,76% ao ano. E nas cobranças em conta garantida, o maior corte foi feito pelo BB, cujos juros anuais passaram de 91,42% para 80%.

A Anefac avaliou os seis maiores bancos: Caixa, Banco do Brasil, Itaú, Bradesco, Santander e HSBC.


Redação, com informações da Anefac e do Estadão - 17/5/2012

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