São Paulo – A política de valorização do salário mínimo está conseguindo alterar um quadro trágico. O piso nacional tem, atualmente, a menor diferença entre o valor considerado ideal pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), de R$ 2.329,35.
O salário mínimo vigente, de R$ 622, é 2,7 vezes menor que o montante definido pelo Diesse para atender as necessidades do trabalhador. O cálculo leva em conta o preço de itens básicos de alimentação – como arroz, feijão, carne, farinha e leite –, moradia, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social para uma família de dois adultos e duas crianças.
O dado é mais uma mostra do acerto da política de valorização negociada pelo movimento sindical com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com o Dieese, o aumento do poder de compra do piso oficial foi garantido pelos reajustes que prevêem a reposição da mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do ano anterior. Em janeiro deste ano, o salário mínimo cresceu 14,1%. Enquanto isso, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) fechou 2011 em 6,08%.
A série histórica do Dieese mostra que no fim do ano passado, o salário mínimo ideal era 3,3 vezes maior que o oficial. E, em 1994, quando o Plano Real entrou em vigor, era 8,1 vezes maior.
Redação, com informações do Valor Econômico - 10/5/2012
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Piso nacional é 2,7 vezes menor que valor considerado ideal pelo Dieese. Número já foi de 8,1 em 1994
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