São Paulo - O banco suíço Credit Suisse admitiu ter ajudado norte-americanos a sonegar impostos e concordou em pagar a bagatela de US$ 2,6 bilhões para encerrar um processo movido pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
O montante inclui de US$ 100 milhões ao banco central daquele país, mais de US$ 715 milhões ao Departamento de Serviços Financeiros de Nova York, e de cerca de US$ 1,7 bilhão ao Departamento de Justiça.
Esta é a primeira vez em aproximadamente uma década que uma grande instituição financeira admite ter cometido um crime nos EUA.
Tim Dawson, analista da corretora Helvea, diz que o acordo bilionário não deve enfraquecer substancialmente o índice de capital do Credit Suisse, uma medida importante da capacidade de um banco de absorver prejuízos. No fim do primeiro trimestre, o índice de capital do Credit Suisse era de 10%, dois pontos percentuais a mais que em 2012.
Redação, com informações do Valor Econômico - 20/5/2014
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É a primeira vez em uma década que uma grande instituição financeira admite ter cometido irregularidades nos EUA
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