São Paulo – Assim como ocorreu no mês anterior, a taxa média de desemprego calculada pelo IBGE em seis regiões metropolitanas, estimada em 4,9%, foi a menor para abril desde o início da série histórica da pesquisa, iniciada em 2002. O índice ficou praticamente estável em relação a março (5%) e recuou 0,9 ponto na comparação com abril de 2013 (5,8%). Na média de janeiro a abril, a taxa também foi a menor (5%) de toda a série.
Com o mercado criando poucas vagas, o baixo índice de desemprego deve-se, principalmente, à saída de pessoas no mercado de trabalho. Em abril, a população economicamente ativa (PEA), estimada em 24,114 milhões, não variou ante março (-0,1%) e recuou (0,8%) na comparação anual. O total de ocupados (22,941 milhões) ficou estável nos dois casos (0,1% em ambos).
O total de desempregados foi calculado em 1,173 milhão, pequena redação de 3,3% no mês (-40 mil) e queda de 17% ante abril do ano passado. As seis regiões têm 240 mil desempregados a menos – 206 mil que deixaram a PEA e 34 mil de vagas abertas.
Os postos de trabalho com carteira assinada continuam sendo criadas, mas em ritmo menor. De março para abril, praticamente não houve variação (0,2%). Em 12 meses, o emprego formal cresce 2,2%, com acréscimo de 252 mil, para um total estimado em 11,704 milhões. Os trabalhadores formais no setor privado representam 51% do total de ocupados.
O rendimento médio dos ocupados (R$ 2.028,00) recuou 0,6% no mês e cresceu 2,6% ante abril de 2013. A massa de rendimentos, estimada em R$ 47,2 bilhões, caiu 0,5% na comparação mensal e aumentou 3,6% em 12 meses.
Entre as regiões metropolitanas, a menor taxa em abril foi apurada em Porto Alegre (3,2%) e a maior, em Salvador (9,1%). Ficou em 3,6% em Belo Horizonte, 3,5% no Rio de Janeiro, 6,3% em Recife e 5,2% em São Paulo (também a menor para o mês). Segundo o IBGE, houve estabilidade em todos os casos. Na comparação com abril do ano passado, a taxa recuou 1,5 ponto em São Paulo, 1,3 no Rio e 0,8 em Porto Alegre.
Rede Brasil Atual - 22/5/2014
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Resultado deve-se, principalmente, a saída de pessoas do mercado, que tem criado poucas vagas
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