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Sindicato questiona medidas do Itaú no ITM

Linha fina
Bancários reclamam de fechamento do restaurante e retaliação a quem chega poucos minutos atrasados
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São Paulo – Os funcionários lotados no Centro Administrativo ITM, na zona oeste da São Paulo, estão indignados com as novas medidas impostas pelo Itaú, entre elas o fechamento do restaurante instalado na concentração. Esse e outros problemas foram levados por dirigentes sindicais à direção da empresa durante reunião ocorrida na segunda 5.

De acordo com o diretor da Fetec-CUT/SP Rodrigo Pires, o encerramento dos serviços do restaurante obriga os empregados a procurar as poucas e caras opções que existem na região. “Os restaurantes próximos cobram valores elevados e muitos bancários são obrigados a utilizar vans para ir a lugares com preços acessíveis. Assim cobramos a reabertura do local”, afirma, acrescentando que o banco tem se mostrado irredutível.

Outro problema levado ao Itaú foi a retaliação a quem chega ao trabalho com seis ou sete minutos de atraso. Segundo relatos, há gestores que não permitem aos empregados começarem a trabalhar e os ordena a retornar para casa. “Isso faz com que ele tenha falta no serviço. Consideramos essa prática abusiva e prejudicial. Quem se atrasa não pode ser penalizado dessa forma”, diz Rodrigo, acrescentando que o banco ficou de averiguar a questão e se posicionar ao Sindicato.

Na reunião, os representantes dos trabalhadores também cobraram a apresentação dos cálculos para a incorporação no salário da remuneração por venda de produtos. De acordo com denúncias, o Itaú levou em consideração a média do que o funcionário vendeu durante 2013. “Isso prejudicou, por exemplo,  quem teve de se afastar por motivo de doença. Reivindicamos que o banco nos mostre quais foram os critérios utilizados e exigiremos a correção caso constatemos distorções”, acrescenta Rodrigo. O Itaú ficou de analisar também essa reivindicação.


Jair Rosa - 12/5/2014

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