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São Paulo – Em assembleia prevista para as 18h30 de terça 26, os metroviários de São Paulo, que têm greve marcada para o dia seguinte, vão avaliar proposta apresentada na tarde de segunda 25 pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região, que prevê 8,82% de reajuste salarial, incluindo reposição e um percentual a título de produtividade.
O TRT também fez audiência de conciliação envolvendo os ferroviários, sugerindo 8,25% de aumento. Como não houve acordo, a reunião seria retomada nesta terça 26, a partir das 10h.
Funcionários do Metrô e da CPTM aprovaram greve a partir de quarta 27, mas as decisões ainda tem de ser ratificadas.
Enquanto metroviários reivindicam 18,64% e os engenheiros, 17,01%, a Companhia do Metropolitano (Metrô) ofereceu 7,21%, referente à variação acumulada do IPC-Fipe. Sem acordo, a desembargadora Ivani Contini Bramante sugeriu os 8,82%, incluindo o IPC e mais 1,5 ponto percentual como produtividade – o índice total seria aplicado também para vale-refeição, vale-alimentação e participação nos resultados. A data-base é 1º de maio. Considerando o INPC-IBGE, os 8,82% representariam aumento pouco acima da inflação acumulada em 12 meses, até abril: 8,34%.
A reivindicação do sindicato da categoria de readmissão de trabalhadores dispensados na greve do ano passado foi excluída pela juíza do TRT. De acordo com o tribunal, essa questão já está "judicializada". A desembargadora também propôs uma "cláusula de paz" às partes: os metroviários se comprometeriam a não entrar em greve enquanto durarem as negociações, enquanto o Metrô não praticaria qualquer ato de retaliação, como perseguições, demissões ou qualquer prática que impeça o exercício do direito de greve. O TRT marcou nova reunião para a segunda-feira 1º, às 13h.
Liminar do tribunal concedida ao Metrô prevê – em caso de greve – manutenção de efetivo de 100% nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e de 70% nos demais, sob pena de multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento.
CPTM - Depois de mais de uma hora de audiência, não houve acordo entre a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e quatro sindicatos dos trabalhadores, sendo três de ferroviários (Central do Brasil, Zona Sorocabana e Trabalhadores em Empresas Ferroviárias) e o dos engenheiros. A proposta do TRT foi de 8,25%, também envolvendo um percentual de produtividade. As partes voltam a se reunir nesta terça, às 10h. "A audiência foi adiada para que possa haver uma discussão em cima de propostas reais. Vamos fazer o possível para evitar a greve", afirmou o desembargador Wilson Fernandes.
Sabesp - Também no caso da Companhia de Saneamento Básico do Estado (Sabesp), o TRT propôs 8,82% de reajuste e apresentou a "cláusula de paz". Nova reunião ocorrerá na quarta 3, às 11h30. A posição do tribunal é de manter cláusula de garantia no emprego para 98% dos funcionários, com discussão de critérios para dispensa dos outros 2% – os sindicatos querem incluir os aposentados.
Rede Brasil Atual, com edição da Redação - 26/5/2015
O TRT também fez audiência de conciliação envolvendo os ferroviários, sugerindo 8,25% de aumento. Como não houve acordo, a reunião seria retomada nesta terça 26, a partir das 10h.
Funcionários do Metrô e da CPTM aprovaram greve a partir de quarta 27, mas as decisões ainda tem de ser ratificadas.
Enquanto metroviários reivindicam 18,64% e os engenheiros, 17,01%, a Companhia do Metropolitano (Metrô) ofereceu 7,21%, referente à variação acumulada do IPC-Fipe. Sem acordo, a desembargadora Ivani Contini Bramante sugeriu os 8,82%, incluindo o IPC e mais 1,5 ponto percentual como produtividade – o índice total seria aplicado também para vale-refeição, vale-alimentação e participação nos resultados. A data-base é 1º de maio. Considerando o INPC-IBGE, os 8,82% representariam aumento pouco acima da inflação acumulada em 12 meses, até abril: 8,34%.
A reivindicação do sindicato da categoria de readmissão de trabalhadores dispensados na greve do ano passado foi excluída pela juíza do TRT. De acordo com o tribunal, essa questão já está "judicializada". A desembargadora também propôs uma "cláusula de paz" às partes: os metroviários se comprometeriam a não entrar em greve enquanto durarem as negociações, enquanto o Metrô não praticaria qualquer ato de retaliação, como perseguições, demissões ou qualquer prática que impeça o exercício do direito de greve. O TRT marcou nova reunião para a segunda-feira 1º, às 13h.
Liminar do tribunal concedida ao Metrô prevê – em caso de greve – manutenção de efetivo de 100% nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e de 70% nos demais, sob pena de multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento.
CPTM - Depois de mais de uma hora de audiência, não houve acordo entre a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e quatro sindicatos dos trabalhadores, sendo três de ferroviários (Central do Brasil, Zona Sorocabana e Trabalhadores em Empresas Ferroviárias) e o dos engenheiros. A proposta do TRT foi de 8,25%, também envolvendo um percentual de produtividade. As partes voltam a se reunir nesta terça, às 10h. "A audiência foi adiada para que possa haver uma discussão em cima de propostas reais. Vamos fazer o possível para evitar a greve", afirmou o desembargador Wilson Fernandes.
Sabesp - Também no caso da Companhia de Saneamento Básico do Estado (Sabesp), o TRT propôs 8,82% de reajuste e apresentou a "cláusula de paz". Nova reunião ocorrerá na quarta 3, às 11h30. A posição do tribunal é de manter cláusula de garantia no emprego para 98% dos funcionários, com discussão de critérios para dispensa dos outros 2% – os sindicatos querem incluir os aposentados.
Rede Brasil Atual, com edição da Redação - 26/5/2015