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São Paulo – O Banco do Brasil teve lucro líquido de R$ 5,818 bilhões no primeiro trimestre deste ano, o que corresponde a crescimento de 117,3% em relação ao mesmo período de 2014. Mas esse resultado deve-se a um fator extraordinário: a associação entre a BB Elo Cartões e a Cielo na criação de uma nova empresa chamada Cateno Gestão de Contas de Pagamento, que atua no ramo de meios eletrônicos de pagamento. Esta operação gerou impacto de R$ 3,212 bilhões no lucro líquido do período.
Já o ajustado, que exclui os efeitos de itens extraordinários, atingiu R$ 3,025 bilhões em março deste ano, e foi 24,2% superior ao observado no primeiro trimestre do ano anterior. A rentabilidade ajustada no período foi de 14,5%.
Mesmo com crescimento do lucro, o banco cortou 560 postos de trabalho em 12 meses, passando de 112.173 trabalhadores em março de 2014 para 111.613 em março deste ano. Apenas com as receitas de prestação de serviços e tarifas, que cresceram 9,9% atingindo R$ 6,3 bi, o BB cobre em 106% as despesas com pessoal.
O diretor executivo do Sindicato e funcionário do BB Ernesto Izumi cobra mais contratações. “O crescimento de 24% (lucro ajustado) demonstra que é possível melhorar as condições de trabalho, aprimorando processos e também contratando funcionários. Ao invés disso, o banco corta empregos e os bancários ficam sobrecarregados, respondendo cada vez por mais volume de crédito e negócios, conforme aponta o balanço”, diz.
Ernesto destaca a promoção de melhorias na Cassi como um exemplo de como o banco pode valorizar seus funcionários. “Outro tema caro a todos os funcionários é a Cassi, que é importante também para o banco porque é um atrativo. Queremos que as mesas de negociação avancem e para isso o Sindicato tem cobrado insistentemente o BB, publicado boletins e matérias para manter os colegas informados, realizado reuniões com os trabalhadores. É importante estarem todos a par do assunto para aumentarmos a mobilização. Qualquer solução depende da correlação de forças entre o funcionalismo e a direção do banco, bons argumentos e vontade real de negociar. E qualquer proposta terá de ser aprovada pelos funcionários da ativa e aposentados, conforme prevê o estatuto da Cassi.”
> Funcionários têm avanços em reunião sobre Cassi
Selic – O aumento da Selic resultou em aumento da receita do banco com títulos e valores imobiliários que cresceram 92,3% passando de R$ 8,7 bilhões para R$ 16,9 bilhões. O BB também aumentou suas operações com títulos da dívida pública.
O banco manteve a prática de distribuir 40% do lucro líquido a seus acionistas e destinou R$ 2,316 bilhões em remuneração no período.
Os ativos totais do BB atingiram R$ 1,524 trilhão no primeiro trimestre, com expansão de 11,2% em doze meses.
Crédito – As receitas de crédito da instituição financeira tiveram alta de 46%, resultado que refletiu os maiores patamares de taxas de juros. A carteira de crédito ampliada atingiu R$ 777 bi no terceiro mês do ano, elevando-se em 11,1% em 12 meses.
A de pessoa física encerrou março de 2015 em R$ 182 bilhões, aumento de 7,1% sobre março de 2014, respondendo por 23,4% do total da carteira de crédito. Entre as operações de PF destacaram-se o financiamento imobiliário, que alcançou R$ 30,4 bilhões em março deste ano, crescimento de 45,5% nos últimos 12 meses.
A carteira de crédito ampliada de pessoa jurídica alcançou R$ 359 bilhões, crescimento de 11% sobre março de 2014, respondendo por 46,2% da carteira total.
O patamar de inadimplência no BB continua inferior ao do Sistema Financeiro Nacional, com taxa de 2,05%, ante 1,97% no mesmo período de 2014. Mesmo com o baixo patamar de inadimplência o BB elevou em 35% suas despesas de PDD (Provisão para Devedores Duvidosos).
Andréa Ponte Souza – 14/5/2015
Atualizada às 19h50 de 20/5/2015
Já o ajustado, que exclui os efeitos de itens extraordinários, atingiu R$ 3,025 bilhões em março deste ano, e foi 24,2% superior ao observado no primeiro trimestre do ano anterior. A rentabilidade ajustada no período foi de 14,5%.
Mesmo com crescimento do lucro, o banco cortou 560 postos de trabalho em 12 meses, passando de 112.173 trabalhadores em março de 2014 para 111.613 em março deste ano. Apenas com as receitas de prestação de serviços e tarifas, que cresceram 9,9% atingindo R$ 6,3 bi, o BB cobre em 106% as despesas com pessoal.
O diretor executivo do Sindicato e funcionário do BB Ernesto Izumi cobra mais contratações. “O crescimento de 24% (lucro ajustado) demonstra que é possível melhorar as condições de trabalho, aprimorando processos e também contratando funcionários. Ao invés disso, o banco corta empregos e os bancários ficam sobrecarregados, respondendo cada vez por mais volume de crédito e negócios, conforme aponta o balanço”, diz.
Ernesto destaca a promoção de melhorias na Cassi como um exemplo de como o banco pode valorizar seus funcionários. “Outro tema caro a todos os funcionários é a Cassi, que é importante também para o banco porque é um atrativo. Queremos que as mesas de negociação avancem e para isso o Sindicato tem cobrado insistentemente o BB, publicado boletins e matérias para manter os colegas informados, realizado reuniões com os trabalhadores. É importante estarem todos a par do assunto para aumentarmos a mobilização. Qualquer solução depende da correlação de forças entre o funcionalismo e a direção do banco, bons argumentos e vontade real de negociar. E qualquer proposta terá de ser aprovada pelos funcionários da ativa e aposentados, conforme prevê o estatuto da Cassi.”
> Funcionários têm avanços em reunião sobre Cassi
Selic – O aumento da Selic resultou em aumento da receita do banco com títulos e valores imobiliários que cresceram 92,3% passando de R$ 8,7 bilhões para R$ 16,9 bilhões. O BB também aumentou suas operações com títulos da dívida pública.
O banco manteve a prática de distribuir 40% do lucro líquido a seus acionistas e destinou R$ 2,316 bilhões em remuneração no período.
Os ativos totais do BB atingiram R$ 1,524 trilhão no primeiro trimestre, com expansão de 11,2% em doze meses.
Crédito – As receitas de crédito da instituição financeira tiveram alta de 46%, resultado que refletiu os maiores patamares de taxas de juros. A carteira de crédito ampliada atingiu R$ 777 bi no terceiro mês do ano, elevando-se em 11,1% em 12 meses.
A de pessoa física encerrou março de 2015 em R$ 182 bilhões, aumento de 7,1% sobre março de 2014, respondendo por 23,4% do total da carteira de crédito. Entre as operações de PF destacaram-se o financiamento imobiliário, que alcançou R$ 30,4 bilhões em março deste ano, crescimento de 45,5% nos últimos 12 meses.
A carteira de crédito ampliada de pessoa jurídica alcançou R$ 359 bilhões, crescimento de 11% sobre março de 2014, respondendo por 46,2% da carteira total.
O patamar de inadimplência no BB continua inferior ao do Sistema Financeiro Nacional, com taxa de 2,05%, ante 1,97% no mesmo período de 2014. Mesmo com o baixo patamar de inadimplência o BB elevou em 35% suas despesas de PDD (Provisão para Devedores Duvidosos).
Andréa Ponte Souza – 14/5/2015
Atualizada às 19h50 de 20/5/2015