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Itaú discrimina funcionários de PABs em hospitais

Linha fina
Sindicato cobra que instituição volte a pagar adicional de insalubridade a todos os bancários desses locais
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São Paulo – O Sindicato constatou que funcionários do Itaú lotados em PABs (Postos de Atendimento Bancário) de hospitais estão sem receber adicional de insalubridade. São trabalhadores contratados ou transferidos para esses postos a partir de novembro do ano passado. A entidade cobrou o pagamento, mas ainda não teve resposta do banco.

Erica Godoy, dirigente sindical, verificou que nos complexos hospitalares Beneficência Portuguesa, Oswaldo Cruz, Santa Catarina, entre outros, parte dos funcionários recebe o adicional e outros não. “Quem chegou em novembro não recebe, enquanto quem esta lá há mais tempo recebe. Não aceitamos essa discriminação e reivindicamos que o Itaú pague para todos.”

A suspensão foi determinada pelo setor de Engenharia e Segurança no Trabalho do Itaú, por considerar, em uma vistoria, que o local não apresenta risco aos empregados. “Discordamos. Os bancários dessas unidades estão expostos à contaminação da mesma forma que os funcionários dos hospitais. Se o banco não corrigir essa distorção, tomaremos todas as medidas para fazer valer os direitos dos trabalhadores.”

O pagamento de adicional é previsto no artigo 197 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho): “O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40%, 20% e 10% do salário mínimo, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo”.


Jair Rosa – 18/5/2015
 
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