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Servidores estaduais da Saúde marcam paralisação

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Governo paulista de Geraldo Alckmin (PSDB) não concedeu reajuste na data-base e nem apresentou contraproposta à pauta de reivindicações
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São Paulo – Os servidores estaduais da Saúde em São Paulo aprovaram a realização de uma greve entre os dias 26 e 27 de maio. A decisão da categoria foi tomada em assembleia geral em 29 de abril e motivada pelo descaso e falta de diálogo do governo Geraldo Alckmin (PSDB), que não concedeu reajuste na data-base, em 1º de março, e nem apresentou contraproposta à pauta de reivindicações apresentada pelo SindSaúde-SP (Sindicato dos Trabalhadores Públicos na Saúde do Estado de São Paulo).

Entre os meses de abril e maio, representantes da categoria reuniram-se algumas vezes com o secretário estadual, David Uip, e também com o coordenador de Recursos Humanos da secretaria, Haino Burmester, mas não foi apresentada qualquer proposta concreta.

Diante da recusa do governo em negociar, o SindSaúde-SP está mobilizando os trabalhadores, comunicando a greve aos usuários e buscando apoio de outras entidades sindicais, conselhos de saúde, câmaras municipais e população em geral.

Entre os principais pontos da pauta de reivindicações estão: reposição das perdas salariais de 23,52% (março de 2011 e fevereiro de 2014 - ICV Dieese); reajuste linear de 7,84% nos salários (reposição da inflação entre março de 2014 e fevereiro de 2015 de 5,84% - ICV Dieese); aumento real de 2%; e reajuste do vale-refeição de R$ 8 para R$ 31.


Redação – 18/5/2015
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