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São Paulo – Dirigentes sindicais de todo o país protestaram em frente à matriz da Caixa Federal na quarta-feira 4 e mandaram o recado: não aceitam ataques ao banco público nem retrocesso nos direitos dos trabalhadores.
O ato encerrou o seminário A Caixa é do povo brasileiro – Fortalecer a Caixa para Construir o País que Queremos. Durante os debates, os bancários foram comunicados da suspensão da reestruturação.
> Seminário reforça importância da Caixa 100% pública
> Caixa responde à mobilização dos empregados
“A suspensão foi um avanço importante, mas vamos manter a mobilização até que sejam revertidas todas as mudanças feitas de forma unilateral por meio do Caixa + Forte”, afirma o diretor do Sindicato e integrante da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), Dionísio Reis. “Por isso, esse ato serviu para mostrar à direção do banco que não aceitamos modelos de gestão que tenham como princípio a lógica de mercado representada nesse projeto que apenas piorou as condições de trabalho. O papel da Caixa é outro: o de atuar para diminuir as desigualdades sociais no país, por meio de ações como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida, fornecendo crédito e praticando juros baixos.”
Privatização, não – Os representantes dos trabalhadores denunciaram o risco de privatização que os bancos públicos correm caso haja um golpe contra a democracia no país.
“Temos de estar preparados para defender o patrimônio nacional, caso Michel Temer assuma a presidência e coloque em prática sua ‘ponte’ para o fim dos direitos trabalhistas. São os bancos públicos que chegam aos locais mais distantes do país; as instituições privadas não têm esse compromisso, pois visam apenas o lucro. Além disso, nossa categoria já enfrentou um processo terrível de privatização de bancos estaduais, com imensa onda de demissões. Não vamos permitir que isso se repita”, reforça o dirigente sindical Renato Perez.
Jair Rosa – 4/5/2016
O ato encerrou o seminário A Caixa é do povo brasileiro – Fortalecer a Caixa para Construir o País que Queremos. Durante os debates, os bancários foram comunicados da suspensão da reestruturação.
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“A suspensão foi um avanço importante, mas vamos manter a mobilização até que sejam revertidas todas as mudanças feitas de forma unilateral por meio do Caixa + Forte”, afirma o diretor do Sindicato e integrante da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), Dionísio Reis. “Por isso, esse ato serviu para mostrar à direção do banco que não aceitamos modelos de gestão que tenham como princípio a lógica de mercado representada nesse projeto que apenas piorou as condições de trabalho. O papel da Caixa é outro: o de atuar para diminuir as desigualdades sociais no país, por meio de ações como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida, fornecendo crédito e praticando juros baixos.”
Privatização, não – Os representantes dos trabalhadores denunciaram o risco de privatização que os bancos públicos correm caso haja um golpe contra a democracia no país.
“Temos de estar preparados para defender o patrimônio nacional, caso Michel Temer assuma a presidência e coloque em prática sua ‘ponte’ para o fim dos direitos trabalhistas. São os bancos públicos que chegam aos locais mais distantes do país; as instituições privadas não têm esse compromisso, pois visam apenas o lucro. Além disso, nossa categoria já enfrentou um processo terrível de privatização de bancos estaduais, com imensa onda de demissões. Não vamos permitir que isso se repita”, reforça o dirigente sindical Renato Perez.
Jair Rosa – 4/5/2016