Acontece no sábado 12, na sede do Sindicato (Auditório Azul), das 9h às 17h30, o Congresso Estadual dos empregados da Caixa, que irá debater as demandas prioritárias a serem levadas para discussão no 34º Conecef (Congresso Nacional dos Empregados da Caixa), que por sua vez será realizado nos dias 7 e 8 de junho e definirá a pauta de reivindicações específica dos bancários da Caixa, a ser negociada com a direção do banco nas mesas da Campanha Nacional Unificada de 2018.
Entre os eixos a serem discutidos no Congresso Estadual estão a defesa do banco público, saúde e condições de trabalho, Saúde Caixa, Funcef e a defesa dos direitos dos trabalhadores.
O Congresso é uma etapa importante da Campanha Nacional Unificada dos Bancários 2018, lembra o dirigente sindical e empregado da Caixa Danilo Perez. “Estamos adiantando nosso Congresso por conta da nova lei trabalhista e do fim da ultratividade [garantia que previa a manutenção das cláusulas do último acordo coletivo ao final da vigência, até que um novo acordo seja celebrado]. É de extrema importância a participação dos empregados para assegurar nossos direitos, evitar retrocessos e manter a Caixa 100% Pública”, salienta.
Eleição de delegados
Em assembleia no dia 3, na sede do Sindicato, os empregados da Caixa elegeram 40 delegados da ativa para o Congresso. Além disso, deliberaram que os locais que não estavam contemplados na assembleia ainda poderão eleger seus representantes. Mas atenção: o prazo para isso termina na quarta-feira 9.
Para eleger representantes nos locais de trabalho é preciso preencher as atas de eleição e entregá-las aos representantes do Sindicato ou encaminhá-las à Apcef via malote, aos cuidados do Sindicato (a ata de eleição pode ser acessada aqui).
Já os delegados aposentados serão escolhidos em assembleia na sede da Apcef/SP, também na quarta-feira 9.
"No Congresso Estadual dos Empregados da Caixa e no 34º Conecef teremos como objetivo debater a organização dos empregados na defesa de nossos direitos, da Caixa como empresa pública e de seu papel social, para enfrentarmos os ataques do governo e da direção do banco", explica Leonardo Quadros, dirigente da Federação dos Bancários de São Paulo (Fetec-CUT/SP).