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Sindicato orienta aprovação do relatório da Cassi

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Votação segue até 11 de maio pelo site e App Cassi, mediante login e senha previamente cadastrados, e nos terminais de autoatendimento; Sindicato não aceitará proposta para a caixa de assistência que onere apenas os associados, como quer o BB
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Divulgação

Os associados em pleno gozo de seus direitos junto à Cassi em 31 de janeiro de 2018, da ativa e aposentados, podem participar da votação sobre o Relatório Anual da Cassi 2017 até às 18h do dia 20 de maio, por meio do site e App Cassi, mediante login e senha previamente cadastrados, e nos terminais de autoatendimento do Banco do Brasil, com cartão e senha de movimentação bancária. Os associados da ativa têm ainda a opção de participar pelo Sisbb. O Sindicato orienta pela aprovação do relatório.

“Por piores que sejam os números explicitados no relatório - que passou por auditoria interna e externa -, com déficit de R$ 206,2 milhões em 2017, a não aprovação seria uma forma de tentar esconder um problema sobre o qual precisamos encontrar uma saída madura sobre a sustentabilidade da Cassi. Não podemos agir de forma infantil e fechar os olhos e dar de ombros para essa questão”, alerta o diretor do Sindicato e bancário do BB, João Fukunaga.

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Proposta BB

O diretor do Sindicato enfatiza ainda que a entidade não aceitará qualquer proposta que onere apenas os mais de 400.000 associados da Cassi e não o banco, como quer o BB.

> Cassi: proposta do BB onera associados da ativa e aposentados

"Não vamos, de forma alguma, aceitar uma proposta que onere apenas os associados e isente o BB das suas responsabilidades com a Cassi. Temos de ter tranquilidade para buscarmos uma solução permanente e não somente uma que resolve o problema agora e lá na frente terá de ser rediscutida. Também não podemos abrir mão de direitos, pois estaremos acabando com a solidariedade que mantém nossa caixa de assistência. Não é porque a partir do dia primeiro de junho o banco terá maioria no conselho deliberativo e diretoria que iremos aceitar prejuízos aos associados sem enfrentamento”, diz Fukunaga.

A proposta apresentada pelo BB mantém em 4,5% a contribuição do banco como patrocinador e eleva a dos associados para 4%, o que torna a contribuição extraordinária de 1%, que valeria apenas até dezembro de 2019 conforme memorando de entendimento, em permanente. Além disso, a proposta não menciona o aporte de cerca de R$ 300 milhões por ano pelo banco para a Cassi, também previsto no memorando de entendimento.

Além disso, estabelece contribuição por dependente, que penaliza especialmente os aposentados, uma vez que 83,8% deles possuem um dependente, o cônjuge, e terão que arcar com 100% do valor base (R$ 306,57). "Com isso, o BB quebra o princípio da solidariedade, que garante atendimento para todos”, esclarece Fukunaga.  

A proposta do BB ainda acaba com a paridade na gestão ao criar duas novas diretorias, que ficarão nas mãos de agentes de mercado, e dar o voto de minerva para o banco. “Foram agentes do mercado, sem compromisso com os associados, que faliram grandes planos privados como, por exemplo, a Unimed Paulistana. Não podemos aceitar que a nossa saúde seja mercantilizada como quer o BB", conclui. 

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