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Chapéu
Contra Cortes

Movimentos por moradia e Sindicato em favor da Caixa e da habitação popular!

Linha fina
Nesta terça-feira 7 realizou-se a Jornada Nacional de Luta por Moradia em todo o país; atos são contra a interrupção do Minha Casa, Minha Vida – Entidades e de outros programas habitacionais por parte do governo Bolsonaro
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Foto: Seeb-SP

Os movimentos sociais de luta por moradia e os empregados da Caixa realizaram, nesta terça-feira 7, protestos em todo o país contra a interrupção de programas habitacionais por parte do governo Bolsonaro. Em São Paulo, a manifestação – que contou com a União Nacional Por Moradia Popular (UNMP), Central de Movimentos Populares (CMP) e suas filiadas, Frente de Luta por Moradia (FLM) e o Movimento de Moradia Para Todos (MMPT), além do Sindicato dos Bancários de São Paulo, da Contraf-CUT, do Comitê Paulista em Defesa da Caixa e da Apcef-SP – fechou uma das pistas da Avenida Paulista, em frente ao prédio onde está o escritório da Presidência da República, na esquina com a Rua Augusta.

O ato faz parte da Jornada Nacional de Luta por Moradia e defende, entre outras pautas, a continuidade do Minha Casa, Minha Vida - Entidades e do Programa Nacional Habitação Rural.

“Hoje é um dia de luta por moradia, em defesa do Minha Casa, Minha Vida, da habitação popular. Nós do Sindicato temos feito a defesa da Caixa e denunciado o desmonte realizado pelo atual governo. Lembramos que a Caixa financia 90% da moradia popular no país; os 10% que restam cabem ao Banco do Brasil. Os bancos privados não financiam a casa própria para o povo! Nós, empregados da Caixa, estamos na luta junto com os movimentos de luta por moradia do país todo. Sem a Caixa, não vai ter financiamento para habitação popular!", lembra Dionísio Reis, diretor do Sindicato e coordenador da Comissão Executiva de Empregados (CEE/Caixa).

“A força do movimento de luta por moradia é mais uma força para lutar contra a privatização da Caixa, que é o plano do atual governo. Eles pretendem usar todos os recursos para direcionar para quem não precisa. Recurso para emenda parlamentar, para dar aumento para o Judiciário e para os militares tem, mas não para o Minha Casa, Minha Vida, não para a Previdência Social. E essa luta também é nossa, dos empregados da Caixa”, acrescenta o dirigente Leonardo Quadros, da Apcef-SP e da Fetec-CUT/SP.

Jornada Nacional

Além de São Paulo, os protestos ocorreram em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Salvador, Maceió, João Pessoa, São Luís, Manaus e Goiânia, de acordo com a Rede Brasil Atual.

Segundo a UNMP, são cerca de 12 mil unidades habitacionais em todo o país que já estão com toda a documentação pronta e aguardam apenas a liberação de recursos do governo federal para que as obras sejam iniciadas. "A cada mês o governo publica um decreto ameaçando cancelar ou prorrogando a liberação dos recursos", diz Graça Xavier, coordenadora da UNMP. Ela conta que, só em São Paulo, está prevista a construção de 8 mil unidades para atender famílias com renda média de até R$ 1.800.

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