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Chapéu
#15M

Sindicato nas ruas contra cortes na educação

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Atos reuniram mais de 1,5 milhão de pessoas em todo o país; em São Paulo, dirigentes sindicais bancários somaram-se ao ato que tomou quarteirões da Avenida Paulista. Grande mobilização foi preparatória para a greve geral do dia 14 de junho
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Foto: Seeb/SP

Dirigentes do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região participaram do ato, na quarta-feira 15, que tomou quase toda a extensão da Avenida Paulista, contra os cortes na educação promovidos pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL).

A mobilização levou estudantes, professores e profissionais da educação às ruas de mais de 200 cidades nos 26 estados do país e no Distrito Federal e, segundo estimativa da União Nacional dos Estudantes (UNE), teve a participação de 1,5 milhão de pessoas.

Antes do início do ato, dirigentes sindicais já haviam percorrido sete centros administrativos de bancos, em diversas regiões de São Paulo e em Osasco, distribuindo a Folha Bancária que tem na capa reportagem sobre os cortes na educação.

Em São Paulo, cerca de 200 mil pessoas participaram do protesto que aconteceu na Avenida Paulista, região central da cidade, e parou o trânsito durante a tarde e o início da noite, ocupando ao menos quatro quarteirões. Os manifestantes desceram em passeata a Avenida Brigadeiro Luiz Antônio até a Assembleia Legislativa de Sâo Paulo (Alesp), no Parque Ibirapuera.

Esperanças renovadas

“Fomos às ruas emprestar nosso apoio ao ato dos estudantes e professores porque somos contra os cortes e o sucateamento da educação pública promovida por este governo. Sem investimento em educação não teremos um futuro onde as pessoas tenham autonomia e capacidade crítica, e este é o desejo de todos os governos autoritários”, disse a secretária-geral do Sindicato, Neiva Ribeiro.

Ela também disse que o tamanho da greve nacional da Educação e dos atos em todo o país renova as esperanças da luta pela garantia dos direitos dos trabalhadores, contra a reforma da Previdência e o desmonte dos bancos públicos. E destacou que essa é a primeira grande manifestação enfrentada pelo governo Bolsonaro, mas outras virão, e a próxima será a greve geral de 14 de junho, organizada por todas as centrais sindicais e as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo.

“Estamos felizes em ver que a juventude tomou as ruas e que todos se uniram, independente de bandeiras partidárias, de movimentos sociais, por exemplo, porque a bandeira da educação uniu a todos. Voltamos com a esperança renovada”, finalizou Neiva.

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