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Sindicato faz atividade contra assédio moral em agência do Bradesco

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Arte com a frase: assédio moral não!

Gritos, cobranças exageradas, constrangimentos. Essa é a prática de uma gestora do Bradesco para com seus subordinados. O assédio moral, denunciado ao Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região por funcionários e relatado até mesmo por clientes, motivou atividade da entidade na agência da Alameda Madeira, em Alphaville, nesta terça-feira 11.

“Segundo relatos, a gerente geral vem adotando cobranças abusivas por metas e práticas de desrespeito contra os trabalhadores. O Sindicato apurou e verificou que a postura é recorrente”, diz o dirigente sindical Alexandre Bertazzo, bancário do Bradesco.

Alexandre e a também dirigente do Sindicato Sandra Regina procuraram o banco para relatar as denúncias anônimas e denunciar a situação. Eles também visitaram a agência nesta terça, onde conversaram com os bancários sobre o que caracteriza o assédio moral e como denunciá-lo. “O assédio é uma postura inadmissível, que leva ao adoecimento físico e psicológico. Por isso, a vítima não deve ficar calada sofrendo. É preciso denunciar ao Sindicato, e temos um canal específico para isso, que garante o anonimato do denunciante e determina um prazo para a empresa apurar e dar uma resposta ao problema”, explica Bertazzo.

O dirigente avisa ainda que se o problema continuar e novas denúncias chegarem ao Sindicato, uma nova visita à agência será realizada.

Assédio moral

O canal de denúncia contra o assédio moral, o qual Bertazzo se refere, é uma conquista dos trabalhadores organizados em seus sindicatos e está previsto, desde 2010, na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários. O acordo prevê, após apuradas as denúncias, um prazo para que o banco tome providências em relação ao assédio.

Para denunciar, basta acessar a página do Canal de Denúncias. Na página, também há informações detalhadas sobre o que caracteriza o assédio moral e as metas abusivas.

“O Sindicato luta constantemente por melhorias nas condições de trabalho da categoria e procura combater a prática de assédio moral e cobranças abusivas nos bancos. Mas para isso, precisamos da parceria dos bancários, que devem sempre procurar a entidade para denunciar os abusos”, destaca Sandra Regina.

Ela lembra também da importância da sindicalização: “Uma categoria valorizada e respeitada depende de um sindicato forte. Por isso, é muito importante que os bancários se sindicalizem e, assim, fortaleçam e aumentem a representatividade da entidade que vai defendê-los e lutar por seus direitos. É isso que nos faz respeitados nas mesas de negociação com os bancos; quanto mais sindicalizados temos, mais nossa força na hora de negociar conquistas e avanços nas mesas com os bancos, e barrar retrocessos que eles tentam impor à categoria. A sindicalização se torna ainda mais importante neste momento delicado de crise sanitária e social, em que os bancos, apesar das limitações impostas pela pandemia, continuam cobrando metas abusivas de vendas. Portanto, sindicalize-se e ajude o Sindicato a te proteger”, ressalta.

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