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Agência do Santander é assaltada. Sindicato cobra mais segurança e emissão de CAT

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Imagem de uma pessoa assustada, com um assaltante empunhando uma arma ao fundo

Na última quarta-feira, 24 de maio, uma agência do Santander localizada na zona leste da capital paulista foi assaltada. Não houve feridos, mas os bancários ficaram aterrorizados pela violência por parte dos criminosos.  

O Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região – que esteve no local conversando com os trabalhadores e prestando apoio – cobra do Santander o reforço da segurança em suas unidades.  

“A agência assaltada não possui porta giratória, o que facilitou a ação dos assaltantes. E, para piorar, após o Santander diminuir o número de vigilantes em suas agências, a unidade passou a contar com apenas um vigilante, deixando-a ainda mais exposta a assaltos”, relata a dirigente do Sindicato e bancária do Santander, Ana Marta Lima.  

“Nas conversas que tivemos com os bancários eles relataram que, sem porta giratória e com apenas um vigilante, trabalham com uma sensação constante de insegurança. O banco precisa rever com urgência esta reestruturação de suas unidades e passar a se preocupar com a vida dos bancários”, acrescenta a dirigente.  

CAT  

O Sindicato cobra do Santander a imediata abertura de CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) para todos os trabalhadores da agência assaltada, uma obrigação do banco, além do devido apoio psicológico. 

“O trabalhador pode achar que está tudo bem, que não sofreu nenhum trauma, mas é comum que problemas decorrentes de uma experiência traumatizante como um assalto se manifestem somente após um tempo. Desde algo mais leve como, por exemplo, uma insônia, a até mesmo um quadro mais grave, como o desenvolvimento de síndrome do pânico. Nesses casos, é a CAT que comprova que a causa da enfermidade foi o assalto”, alerta Ana Marta. 

“A CAT, ao ajudar a comprovar o nexo casual da doença com o assalto, possibilita que o trabalhador, se necessário, possa ser afastar por doença ocupacional, o que lhe garante estabilidade de 12 meses após o retorno ao trabalho. A emissão da CAT, uma obrigação do banco nestes casos, é uma forma de resguardar os direitos do bancário”, reforça a dirigente.  

Procure o Sindicato 

Em caso de dúvidas, ou se o banco se recusar a emitir a CAT, os bancários devem procurar o Sindicato através da Central de Atendimento, por chate-mailwhatsapp ou pelo telefone: 11 3188-5200. O sigilo é garantido.  

“O Sindicato está ao lado dos bancários para apoiá-los em qualquer situação. Contamos, por exemplo, com departamentos de Saúde e Jurídico para auxiliar os trabalhadores no que for preciso. Para isso, é fundamental que os trabalhadores se sindicalizem, ajudando assim a fortalecer a luta da categoria e a manter os serviços oferecidos aos bancários”, conclui Ana Marta. 

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