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Pela primeira vez, Monteiro usou abertamente o termo privatização para definir o processo que vem acontecendo na Nossa Caixa, ao qual sempre se referia como abertura de capital.
Durante a primeira meia hora da audiência, o presidente da Nossa Caixa pode fazer uma explanação sobre o processo de privatização. Depois, deixou muitas perguntas sem resposta. “Ele não soube responder porque o banco optou pela transferência da maior parte do capital (51%) se poderia ter permanecido acionista majoritário com 51%. Também não informou o quanto do valor arrecadado será reinvestido no próprio banco. Outro ponto que ficou sem explicação foi a fusão entre as subsidiárias de seguro e de previdência numa só. Deveria haver uma autorização da Alesp para que isso fosse feito, mas o processo, de acordo com o próprio Monteiro, passou pelo Programa Estadual de Desestatização.
O presidente do Sindicato destaca que todas essas perguntas sem resposta deverão ser esclarecidas na Justiça. “Estamos ingressando com um novo recurso judicial. Não vamos permitir que o governo do Estado continue sua investida buscando privatizar um patrimônio que é de povo brasileiro”, completa Marcolino.