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O calendário foi definido pelo Comando Nacional dos Bancários com representantes das 11 federações filiadas à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) e de nove dos dez maiores sindicatos do país.
A Conferência será precedida pelos encontros temáticos sobre saúde, remuneração e ramo financeiro, que serão realizados no dia 27 de julho. As federações e os sindicatos serão consultados sobre a oportunidade de fazer também discussão sobre Gênero.
Na seqüência da Conferência, nos dias 30 e 31 de julho, serão realizados os congressos do Banco do Brasil, Conecef (da Caixa Econômica Federal) e dos bancos estaduais e privados, que discutirão questões específicas. Na abertura desses encontros será feito um debate sobre isonomia de direitos entre trabalhadores novos e antigos nos bancos federais.
Os encontros estaduais ou regionais que antecedem a Conferência devem ser realizados até o dia 21 de julho. Neles saem definidas as reivindicações que serão encaminhadas à Conferência Nacional para a composição da minuta de reivindicações. Além disso, os sindicatos realizarão assembléias para eleger os 180 delegados do Banco do Brasil, 180 da Caixa Federal e 430 dos bancos privados e estaduais que participarão da Conferência, além dos 21 representantes do Comando Nacional.
Consulta à categoria – O encontro estadual dos bancários de São Paulo acontece no dia 21 de julho. Desde o dia 12 de junho, os 114 mil trabalhadores da base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região podem responder à consulta e expressar democraticamente quais consideram ser as reivindicações mais importantes para a campanha deste ano. Essas informações serão levadas ao encontro estadual.
“O primeiro passo da nossa campanha já foi dado. Os bancários devem continuar participando ativamente da consulta e das demais fases do processo. A unidade da categoria, que em todo o país soma 420 mil bancários, deve se manter em todas as etapas da campanha. Graças a ela conquistamos o primeiro acordo coletivo de trabalho com validade nacional, que garante entre outros direitos um piso de R$ 869 para seis horas de jornada. Juntos somos mais fortes”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. “A história tem nos mostrado que as conquistas têm o mesmo tamanho da participação e da mobilização da categoria”, destacou.
Além das reivindicações econômicas, como aumento real, participação maior nos lucros, comissionamento, remuneração total, os bancários estão avaliando na consulta reivindicações como auxílio-educação, isonomia de direitos aos afastados por doenças ocupacionais, fim do assédio moral e das metas abusivas. Sindicatos de todo o Brasil também estão ouvindo suas bases.