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Bancários processam, por dano moral, bancos que abriram agências sem vigilantes

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O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região ingressou na terça-feira, dia 10, na 78ª Vara da Justiça do Trabalho de São Paulo, com a ação civil pública nº 01241200807802002, por danos morais, contra os bancos Bradesco, Santander e Itaú. Essas instituições financeiras determinaram a abertura de agências nos dias 3 e 4 de junho, período da greve dos vigilantes em São Paulo, sem seguranças. Além de infringirem a Lei Federal 7.102/83, que determina que os estabelecimentos bancários para abrir ao público tenham no mínimo dois vigilantes em serviço, os bancos colocaram em risco a vida de bancários e clientes. Muitos trabalhadores foram obrigados a ficar em frente à porta das agências ou em frente às portas giratórias controlando a entrada e saída de clientes.

As fotos de bancários nessa situação de risco, os comunicados internos dos bancos Santander e Bradesco determinando a abertura das agências mesmo sem vigilantes, as mensagens recebidas de bancários relatando o medo e a insegurança, assim como os boletins de ocorrência registrados pelo Sindicato foram anexados ao processo como prova do delito dos bancos.

"Esses bancos que obrigaram os funcionários a abrir agências sem vigilantes cometeram um crime e devem pagar por ele. Queremos que os bancários sejam ressarcidos por terem sido alvo da irresponsabilidade das instituições financeiras", disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

Os bancários que tiverem denúncias a fazer, devem entrar em contato com o Sindicato pelo telefone 3188-5200 ou acessando o www.spbancarios.com.br para que as informações possam ser acrescidas à ação judicial.
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