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O prefeito, que poderia sancionar o PL e tornar obrigatória a instalação do equipamento, ampliando a segurança de bancários e clientes, preferiu dar aos bancos – que visam a redução de gastos e a ampliação do lucro – o poder de decidir se colocam ou não as portas de segurança nas agências.
Em uma das razões para o veto, Kassab afirma que em São Paulo ocorrem diferentes tipos de assaltos às agências bancárias e que caberia a instituição escolher o equipamento de segurança mais adequado para cada situação. Acontece que há instituições financeiras que não utilizam as portas de segurança em nenhuma circunstância, algumas utilizam parcialmente e em outras quase em sua totalidade.
Em uma só rua da cidade há dezenas de agências bancárias com ambiente semelhante, mas com esquema de segurança bem diferentes.
O prefeito alegou, ainda, questões técnicas e de constitucionalidade da lei. O fato é que Kassab, que até apoiou a luta dos bancários contra a retirada das portas e que sugeriu a criação de um novo PL – como de fato foi feito –, descartou a chance de tornar a segurança bancária na cidade de São Paulo mais eficiente. Ao contrário disso, ampliou a insegurança na cidade uma vez que as portas só estão mantidas por força de liminar. A medida judicial pode cair a qualquer momento, o que obrigaria os bancos a retirar o equipamento de segurança, provocando um verdadeiro retrocesso que colocaria ainda mais em risco a vida de bancários e clientes.
O Sindicato vai continuar lutando para que as portas de segurança sejam instaladas em todas as agências da cidade São Paulo, ampliando assim a segurança não só dos mais de 100 mil bancários da nossa cidade, quanto dos milhares de vigilantes e usuários de bancos que sofrem risco diário de assalto nas intuições financeiras.
A entidade vai atuar junto à Câmara para que mantenha a posição e coerência, uma vez que o PL foi aprovado por duas vezes na Casa, sendo a última por unanimidade, e derrube o veto do prefeito tornando a instalação das portas obrigatória na capital paulista.