A construção de uma fórmula para simplificar a regra da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) maior e mais justa para todos os bancários volta a ser tema central da discussão entre o Comando Nacional dos Bancários e a federação dos bancos (Fenaban) na reunião desta sexta-feira, dia 29.
Entre as premissas apresentadas pelos bancários para balizar os debates durante a campanha nacional da categoria estão: indicadores transparentes de apuração para que todos possam fazer o cálculo de quanto receberão; indicadores coletivos e não individuais; não desconto dos programas próprios de remuneração; em caso de fusão e incorporação, os parâmetros têm de ser revistos para que ninguém seja prejudicado (veja todas em quadro abaixo).
“Precisamos definir também qual será a referência a ser utilizada. Por exemplo, se for o lucro: será o líquido, bruto ou o recorrente? Haverá outra fonte de receita para compor a PLR, como a prestação de serviços? O balanço utilizado será o gerencial? São definições imprescindíveis para garantir maior distribuição do lucro aos trabalhadores a partir de um formato simplificado que todos possam entender e acompanhar a evolução”, diz o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino.
Premissas dos bancários para PLR
• Modelo simplificado de distribuição
• Indicadores transparentes de apuração, para que todos os trabalhadores tenham condições de fazer o cálculo
• Baseado em indicadores coletivos e não individuais
• Não desconto dos programas próprios de remuneração praticados pelo banco
• Pagamento proporcional de PLR àqueles que pediram demissão, demitidos e aposentados, já que todos foram responsáveis pelo lucro do banco. Para os afastados por motivo de saúde, o pagamento tem der ser integral, independente do tempo
• Em caso de processo de fusão ou aquisição, os parâmetros deverão ser revistos para que nenhum trabalhador seja prejudicado
Linha fina
Trabalhadores já apresentaram as premissas para uma PLR simplificada e mais justa
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