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“Vamos continuar insistindo nessa reivindicação, bem como na que os bancários não portem mais a chave do cofre, obrigação que coloca em risco a vida de muitos trabalhadores. Transporte de valores, numerários, documentos e chaves-eletrônicas devem ser feitos exclusivamente por empresa de segurança especializada”, defendeu Daniel Reis, diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região que participa da mesa temática de segurança bancária.
A Fenaban também concordou em destacar um preposto da empresa, que poderá ser o advogado ou não para acompanhar os bancários na delegacia para que o Boletim de Ocorrência (B.O.) seja registrado, conforme defendido pelos trabalhadores.
Não houve avanço na reivindicação de que os bancos criassem uma equipe médica especializada que pudesse atender aos bancários vítimas de assalto e seqüestros. Muitos trabalhadores, nessa situação desenvolvem distúrbios mentais, como síndrome do pânico e depressão que acabam também refletindo nas condições físicas do trabalhador, como por exemplo, disfunção hormonal, pressão alta, entre outros.
A próxima rodada de negociação sobre segurança está marcada para o dia 20 de julho, quando serão discutidas medidas preventivas e indenizatórias. O objetivo é que as negociações resultem em proposta com regras e procedimentos a serem seguidos pelos bancos, que depois de aprovada, seja incluída na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria. Outras três mesas de negociação estão em andamento: saúde e condições de trabalho, com rodada marcada para quinta 24 de junho; igualdade de oportunidade, prevista para o dia 2 de julho; terceirização, sem data definida. A discussões irão contribuir para os debates da na campanha nacional dos bancários.