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Sindicato dos Bancários defende segurança permanente nas agências bancárias

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O acordo da Polícia Militar com a federação dos bancos (Febraban) de realizar rondas nas agências bancárias é insuficiente para evitar o crime de “saidinha de banco” e garantir a segurança de bancários e clientes. Tendo em vista que na capital paulista há 2.449 agências funcionando pelo menos seis horas por dia, cinco dias da semana, é impossível que o contingente da PM de São Paulo consiga dar conta dessa segurança durante todo o horário de atendimento, já que a ronda policial é esporádica.

Além disso, a lei 7.102, que rege a segurança bancária, determina que a segurança nas agências é de responsabilidade do banco e deve ser feita por empresa privada e especializada. As instituições financeiras podem e devem pagar pela própria segurança. Não precisam retirar efetivo das ruas para prestar serviço privado.

Desta forma o Sindicato dos Bancários já apresentou em mesa de negociação à Fenaban as seguintes reivindicações para que haja efetiva segurança de bancários e clientes:

· isenção das tarifas para transferências de recursos (DOC, TED, ordens de pagamento etc),de forma a desestimular os saques de grandes quantias;

· instalação de vidros blindados nas fachadas;

· instalação de porta de segurança antes da sala de autoatendimento.

·  instalação de câmeras em todos os espaços de circulação de clientes, nas calçadas e nos estacionamentos;

·  instalação de biombos ou tapumes entre a fila de espera e a bateria de caixas e de divisórias entre os caixas, garantindo que os clientes que estão na fila não vejam o que é feito no caixa;

· presença de segurança ostensiva privada e armada dentro do espaço dos caixas eletrônicos de agências bancárias, no período das 6h às 22h

Juvandia Moreira
Presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região
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