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Bancários do Itaú aprensivos com extinção de cargo

Linha fina
Direção do banco está acabando com função de supervisor operacional em algumas pequenas agências
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São Paulo – O fim do cargo de supervisor operacional nas agências de pequeno porte do Itaú está gerando um clima de caos e tensão.

A função exercida nas unidades do banco tinha como objetivo auxiliar o gerente operacional na liberação de operações e transações bancárias que excedam certos limites, a confecção de cheques administrativos, liberação de saques com valores acima da referência, entre outras tarefas.

Outro problema que será criado com a medida é mais sobrecarga para os gerentes operacionais, que serão obrigados a permanecer na agência desde a abertura até o fechamento, pois terão de realizar a função antes feita pelos supervisores.

“Os gerentes não poderão nem sair da agência para almoçar. Imagine que um cliente chegue à agência e faça uma operação que o caixa não tem autonomia para liberar. Se o gerente estiver fora do local por algum motivo, o cliente terá de esperar por quanto tempo? Isso trará muita insatisfação entre os usuários inclusive”, afirma a funcionária do Itaú e dirigente sindical Márcia Basqueira.

O Sindicato também apurou que o banco informou aos trabalhadores na função de supervisores que, caso tenham perfil, serão promovidos a gerentes. E os que não apresentarem condições serão realocados para outros cargos dentro do Itaú. “Isso, na prática, não vem ocorrendo. Diante da onda de demissões que o banco está promovendo fica difícil acreditar nessa promessa” completa Márcia Basqueira.


Carlos Fernandes - 20/6/2012

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