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UNI Américas discute Acordo Marco com Itaú

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Documento assegura direitos básicos como de organização sindical e negociação coletiva em todos os países, bem como o respeito às convenções da OIT
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São Paulo - A UNI Américas se reuniu na quinta-feira 20 com a direção do Itaú, em São Paulo, retomando as discussões iniciadas no ano passado para a construção e assinatura de um Acordo Marco Global, que garanta direitos fundamentais para os trabalhadores em todos os países do mundo onde o banco atua.

"Além do exemplo do BB, apresentamos na reunião as experiências de outros acordos globais de dentro e de fora do ramo financeiro e mostramos que, com esse tipo de compromisso, tanto os trabalhadores como as empresas ganham, em termos de imagem e de governança corporativa", informa André Rodrigues, diretor regional da UNI Américas.

Além de André, participaram da reunião a secretária regional da UNI Américas, Adriana Rosenzvaig, o coordenador da Rede Sindical Itaú, Horacio Sartori, o secretário-geral do Sindicato dos Bancários do Itaú no Paraguai, Didar Pakraván, e o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro. Pelo Itaú, estiveram presentes o diretor de RH, Marcelo Orticelli, e o superintendente de Relações do Trabalho Marco Aurélio Oliveira.

Itaú na América - Os acordos marcos asseguram direitos básicos aos trabalhadores, como o de organização sindical e negociação coletiva em todos os países, bem como o respeito às convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Além da discussão do Acordo Marco, os dirigentes sindicais apresentaram à direção do maior banco privado brasileiro os problemas relativos ao Itaú levantados e discutidos na reunião das redes sindicais dos bancos internacionais que atuam na América Latina, realizada em maio em Assunção, Paraguai.

Didar Pakraván, por fim, fez um relato sobre as dificuldades que os sindicatos paraguaios encontram para sindicalizar os bancários, em razão da forte repressão que o movimento sindical sofre no Paraguai.


Contraf-CUT, com edição da Redação - 27/6/2013

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