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São Paulo – Os trabalhadores da Acivs, Superintendência de Back Office do Itaú Veículos, que fica no Centro Administrativo Tatuapé (CAT), estão sendo ameaçados de não ascender na carreira caso não façam pós-graduação na Fundação Getúlio Vargas (FGV). De acordo com denúncias, gestores disseram para mais de um trabalhador que a pós em qualquer curso naquela faculdade é requisito para se manter no mercado.
"Sem a pós na FGV, gestores disseram que não há garantia de futuro para promoções por mérito e Prad, programa de desempenho dos trabalhadores do banco”, relata o dirigente sindical Sérgio Lopes, o Serginho.
Para os empregados, há ameaça velada de que se não fizerem a pós na FGV correm o risco de perder o emprego: “Não há problema nenhum em incentivar o funcionário a se qualificar profissionalmente. Mas, e aqueles funcionários que estudam em outras escolas? Não vai valer de nada? Além disso, essa é uma das instituições mais caras do país”, diz Serginho.
Acordo específico entre o Sindicato e o Itaú estabelece a concessão de bolsas de até R$ 320, no ano em que o trabalhador for contemplado. O valor está muito longe da mensalidade de um mestrado na FGV cujo semestre, de acordo com o site, custa R$ 13.152, ou seja, seis parcelas de R$ 2.192.
“É uma sacanagem, porque até quem está prestes a se aposentar está sendo 'incentivado' a fazer a pós na FGV. Isso soa como assédio moral”, analisa o dirigente.
Serginho afirma que representantes dos trabalhadores entrarão em contato com a área de Relações Sindicais para sugerir que o Itaú custeie esses cursos: “Se a área bancar, tudo bem, aí somos favoráveis”, afirma.
Mariana Castro Alves – 3/6/2014
"Sem a pós na FGV, gestores disseram que não há garantia de futuro para promoções por mérito e Prad, programa de desempenho dos trabalhadores do banco”, relata o dirigente sindical Sérgio Lopes, o Serginho.
Para os empregados, há ameaça velada de que se não fizerem a pós na FGV correm o risco de perder o emprego: “Não há problema nenhum em incentivar o funcionário a se qualificar profissionalmente. Mas, e aqueles funcionários que estudam em outras escolas? Não vai valer de nada? Além disso, essa é uma das instituições mais caras do país”, diz Serginho.
Acordo específico entre o Sindicato e o Itaú estabelece a concessão de bolsas de até R$ 320, no ano em que o trabalhador for contemplado. O valor está muito longe da mensalidade de um mestrado na FGV cujo semestre, de acordo com o site, custa R$ 13.152, ou seja, seis parcelas de R$ 2.192.
“É uma sacanagem, porque até quem está prestes a se aposentar está sendo 'incentivado' a fazer a pós na FGV. Isso soa como assédio moral”, analisa o dirigente.
Serginho afirma que representantes dos trabalhadores entrarão em contato com a área de Relações Sindicais para sugerir que o Itaú custeie esses cursos: “Se a área bancar, tudo bem, aí somos favoráveis”, afirma.
Mariana Castro Alves – 3/6/2014
