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São Paulo – Na última reunião sob o comando de Alexandre Tombini, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve mais uma vez – a sétima seguida – a taxa básica de juros em 14,25% ao ano. A Selic está nesse patamar desde o final de julho de 2015.
A decisão foi unânime, sem viés. Na reunião anterior, em abril, o Copom também decidiu por unanimidade pela manutenção, acrescentando que via avanços na política de combate à inflação, mas apontando “nível elevado” do IPCA em 12 meses e expectativas distantes dos objetivos de metas, o que não oferecia espaço para flexibilização da política monetária. A observação foi repetida.
O novo presidente do BC, Ilan Goldfajn, não participou da reunião. Seu nome foi aprovado na terça-feira 7 pelo plenário do Senado e pela Comissão de Assuntos Econômicos da Casa, após passar por sabatina. Durante a sessão, afirmou que “a taxa de juros será reduzida quando existir condição para isso”.
Selic – Depois de atingir seu menor nível histórico em outubro de 2012 (7,25%) e assim permanecer durante alguns meses, a Selic passou por uma sequência de altas, durante dois anos, até atingir os atuais 14,25%. A taxa nominal, sem considerar a inflação, é a maior em dez anos.
A reunião seguinte do Copom, já com Goldfajn na presidência do BC, será realizada em 19 e 20 de julho.
Insensibilidade – O presidente da Central Única dos Trabalhadores, Vagner Freitas, criticou a decisão do Copom. “Uma semana após a divulgação do resultado negativo do PIB, o que se esperava era uma redução significativa dos juros para recuperar a nossa economia e reestabelecer o crescimento econômico e a geração de empregos”, afirmou o dirigente em nota divulgada na madrugada da quinta-feira 9. “Porém, mais uma vez o Bacen opta por engordar ainda mais os lucros dos banqueiros e especuladores financeiros, e mostra a sua insensibilidade em relação ao setor produtivo e às necessidades dos trabalhadores e do país frente ao quadro econômico atual recessivo.”
E sugere: “Precisamos com urgência de uma nova política econômica que tenha como um dos pilares a redução da taxa de juros para níveis bem mais baixos e próximo aos padrões internacionais, que desestimule a especulação financeira e que priorize a produção, o emprego e a renda daqueles que trabalham e produzem a riqueza desse país”.
Rede Brasil Atual e CUT, com edição da redação – 9/6/2016
A decisão foi unânime, sem viés. Na reunião anterior, em abril, o Copom também decidiu por unanimidade pela manutenção, acrescentando que via avanços na política de combate à inflação, mas apontando “nível elevado” do IPCA em 12 meses e expectativas distantes dos objetivos de metas, o que não oferecia espaço para flexibilização da política monetária. A observação foi repetida.
O novo presidente do BC, Ilan Goldfajn, não participou da reunião. Seu nome foi aprovado na terça-feira 7 pelo plenário do Senado e pela Comissão de Assuntos Econômicos da Casa, após passar por sabatina. Durante a sessão, afirmou que “a taxa de juros será reduzida quando existir condição para isso”.
Selic – Depois de atingir seu menor nível histórico em outubro de 2012 (7,25%) e assim permanecer durante alguns meses, a Selic passou por uma sequência de altas, durante dois anos, até atingir os atuais 14,25%. A taxa nominal, sem considerar a inflação, é a maior em dez anos.
A reunião seguinte do Copom, já com Goldfajn na presidência do BC, será realizada em 19 e 20 de julho.
Insensibilidade – O presidente da Central Única dos Trabalhadores, Vagner Freitas, criticou a decisão do Copom. “Uma semana após a divulgação do resultado negativo do PIB, o que se esperava era uma redução significativa dos juros para recuperar a nossa economia e reestabelecer o crescimento econômico e a geração de empregos”, afirmou o dirigente em nota divulgada na madrugada da quinta-feira 9. “Porém, mais uma vez o Bacen opta por engordar ainda mais os lucros dos banqueiros e especuladores financeiros, e mostra a sua insensibilidade em relação ao setor produtivo e às necessidades dos trabalhadores e do país frente ao quadro econômico atual recessivo.”
E sugere: “Precisamos com urgência de uma nova política econômica que tenha como um dos pilares a redução da taxa de juros para níveis bem mais baixos e próximo aos padrões internacionais, que desestimule a especulação financeira e que priorize a produção, o emprego e a renda daqueles que trabalham e produzem a riqueza desse país”.
Rede Brasil Atual e CUT, com edição da redação – 9/6/2016