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CUT quer mais duas parcelas do seguro-desemprego

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Sugestão será apresentada na reunião do Codefat com objetivo de atender trabalhadores de áreas mais afetadas pelo desemprego
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São Paulo – Na reunião do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) de quarta 29, Quintino Severo, secretário de Administração e Finanças da CUT e conselheiro da Central no órgão, defenderá o acréscimo de duas parcelas do seguro-desemprego para trabalhadores que foram demitidos entre janeiro e junho de 2016 e que atuam nas áreas mais afetadas pelas demissões.

O Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) está na fase final de elaboração do estudo que determinará quais categorias e estados foram mais afetados pelo desemprego e que, portanto, serão atingidos pelo benefício.

Dessa forma, quem foi demitido e teria, por exemplo, três parcelas do seguro-desemprego para receber, será contemplado com cinco, se estiver enquadrado na categoria e estado apontados pelo estudo do Dieese.

O Codefat é um colegiado de caráter tripartite, o conselho tem entre suas missões gerir os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que custeia programas como o seguro-desemprego.

“Esperamos receber o apoio de empresários, do governo e, obviamente, da bancada dos trabalhadores. Essa tema é sensível e neste momento a medida que estamos apresentando é fundamental para a vida dos trabalhadores”, afirmou Quintino Severo, secretário nacional de Finanças e Administração da CUT.

A medida pode ser votada ainda no dia 29 de junho, data da reunião do Codefat e quando a proposta será apresentada. Porém, qualquer conselheiro pode pedir vistas do processo e adiar em até 30 dias a votação. “É uma medida urgente, que precisa ser debatida e votada já no dia 29, não podemos ficar aguardando”, afirmou Quintino.

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Igor Carvalho, da CUT - 27/6/2016
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