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São Paulo – A vida dos bancários de agências digitais do Itaú não é nem um pouco fácil. Convocados para uma grande reunião no shopping Eldorado, zona oeste da capital paulista, os trabalhadores tiveram de pagar do próprio bolso o transporte até o local, o estacionamento no caso daqueles que optaram ir de carro, e ainda foram “agraciados” com um "espetacular" coffee break, sem café ou qualquer comida, apenas água.
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“A reunião acontece bimestralmente e nos dias 8 e 9 de junho foi realizada no shopping Eldorado, aproximadamente entre 14h e 18h. Quem inicia a jornada antes das 14h teve de trabalhar e depois se deslocar até a reunião. Assim como os que encerram depois das 18h retornaram ao trabalho. Com isso, bancários foram obrigados a arcar com despesas de transporte, estacionamento e alimentação”, conta o dirigente sindical e funcionário do Itaú Fábio Pereira.
De acordo com denúncias recebidas pelo Sindicato, além de pagarem para participar de uma reunião de trabalho, os bancários de agências digitais foram constrangidos no encontro. “A reunião serve para divulgação da política de metas e premiação. Enquanto premiados de uma área sobem ao pódio, literalmente, os demais que não obtiveram mesmo êxito ficam lá, assistindo os ‘vencedores’”, critica Fábio.
“É um absurdo que um banco com lucro de R$ 5,2 bilhões apenas no primeiro trimestre force seus funcionários a arcar com os custos de ir a uma reunião. O Sindicato já cobrou uma mudança de postura do Itaú quanto a exposição dos trabalhadores na reunião, que fere a CCT e acordos firmados com o banco, e reivindica que bancários lesados tenham despesas reembolsadas”, afirma. “Além disso, já recebemos diversas denúncias sobre condições de trabalho nas agências digitais. Esse caso é mais um exemplo da importância de o banco garantir o acesso do Sindicato a esses locais, o que hoje não acontece. O Itaú deve respeitar e ser transparente com seus funcionários”, conclui o dirigente sindical.
Felipe Rousselet - 9/6/2016
(Atualizado às 17h08 de 13/6/2016)
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“A reunião acontece bimestralmente e nos dias 8 e 9 de junho foi realizada no shopping Eldorado, aproximadamente entre 14h e 18h. Quem inicia a jornada antes das 14h teve de trabalhar e depois se deslocar até a reunião. Assim como os que encerram depois das 18h retornaram ao trabalho. Com isso, bancários foram obrigados a arcar com despesas de transporte, estacionamento e alimentação”, conta o dirigente sindical e funcionário do Itaú Fábio Pereira.
De acordo com denúncias recebidas pelo Sindicato, além de pagarem para participar de uma reunião de trabalho, os bancários de agências digitais foram constrangidos no encontro. “A reunião serve para divulgação da política de metas e premiação. Enquanto premiados de uma área sobem ao pódio, literalmente, os demais que não obtiveram mesmo êxito ficam lá, assistindo os ‘vencedores’”, critica Fábio.
“É um absurdo que um banco com lucro de R$ 5,2 bilhões apenas no primeiro trimestre force seus funcionários a arcar com os custos de ir a uma reunião. O Sindicato já cobrou uma mudança de postura do Itaú quanto a exposição dos trabalhadores na reunião, que fere a CCT e acordos firmados com o banco, e reivindica que bancários lesados tenham despesas reembolsadas”, afirma. “Além disso, já recebemos diversas denúncias sobre condições de trabalho nas agências digitais. Esse caso é mais um exemplo da importância de o banco garantir o acesso do Sindicato a esses locais, o que hoje não acontece. O Itaú deve respeitar e ser transparente com seus funcionários”, conclui o dirigente sindical.
Felipe Rousselet - 9/6/2016
(Atualizado às 17h08 de 13/6/2016)
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