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Bancários fazem manifestação contra desmonte

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Banco cumpre papel fundamental para a sociedade gaúcha. De acordo com o sindicato de Porto Alegre, governo José Ivo Sartori visa privatizar estatais
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Foto: SindBancários Porto Alegre

Porto Alegre - Delegações de bancários de várias cidades do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina misturaram-se à população, clientes, sindicalistas e políticos na sexta-feira 2, na Praça da Alfândega, centro de Porto Alegre, para participar de um ato organizado pelo Sindicatos dos Bancários de Porto Alegre e pelo Comitê de Mobilização Permanente em Defesa do Banrisul Público. Os manifestantes, de acordo com matéria da Contraf-CUT, protestaram contra a possibilidade de privatizações do banco.

O governo José Ivo Sartori (PMDB) tem a intenção de privatizar a Sulgás (Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul), a CRM (Companhia Riograndense de Mineração) e a CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica).

“Muitos estados entregaram suas empresas e seus bancos estaduais e não resolveram dívida nenhuma. O Banrisul serve a toda a sociedade gaúcha. Muitas cidades só têm um banco para atendê-las porque o Banrisul está lá. Bancos privados não abrem agências onde não existe lucratividade, e a população fica abandonada”, disse Everton Gimenis, presidente do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre.

Além dos bancários, trabalhadores da Corsan, CEEE, Sulgás e outras estatais ameaçadas pela política privatista de Sartori.

No final do evento, os manifestantes abraçaram simbolicamente a agência central do banco. Na ocasião, o presidente do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre (Sindbancários), Everton Gimenis, afirmou que, mesmo que "o governo entreguista de Sartori consiga realizar um plebiscito sobre privatização das empresas estatais, o Banrisul não vai ser privatizado". "Porque não é um banco comum, ele serve a toda a sociedade gaúcha. Muitas cidades gaúchas só têm um banco para atendê-las, porque o Banrisul está lá. Bancos privados não abrem agências onde não existe lucratividade, e a população fica abandonada", justificou Gimenis. O líder sindical criticou ainda o uso de estatais na renegociação da dívida do Estado com a União: "Muitos estados entregaram suas empresas e seus bancos estaduais, e não resolveram dívida nenhuma". O funcionário do Banrisul de Florianópolis Cleberson Pacheco disse que os bancários da capital estão "muito preocupados, pois o banco fechou quatro agências em Santa Catarina".

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