São Paulo - Os trabalhadores do Banco CCB Brasil (antigo BIC) reuniram-se, na manhã desta quinta-feira 8, no Hotel Marabá, em São Paulo, para concluir a minuta de reivindicações que será encaminhada ao banco. A reunião fez parte do Encontro Nacional dos Funcionários dos Bancos Privados, realizado para elaborar estratégias da Campanha Nacional dos Bancários 2017.
Durante o Encontro, o grupo debateu melhorias nas áreas de saúde, segurança, condições de trabalho e o uso das novas tecnologias.
Emprego - Os dirigentes e empregados do CCB Brasil defendem a contratação de mais funcionários para otimizar a qualidade do atendimento e reduzir a sobrecarga de trabalho. O grupo também fez ampla defesa da garantia e manutenção dos empregos.
Saúde - Os dirigentes pedem a melhoria do plano odontológico e a extensão dos programas de vacinação contra a gripe H1N1/Influenza para os dependentes legais dos empregados do CCB Brasil.
Segurança - Os dirigentes também exigem que o banco emita a CAT em casos de acidente de trabalho e nos casos em que o empregado sofra assalto ou violência.
Assédio - De acordo com o grupo, é fundamental que o CCB Brasil coíba situações de discriminação, humilhação e constrangimento por parte de gestores e de empregados. Os dirigentes também exigem o fim das metas abusivas.
Inovação - Os empregados também consideram de suma importância que o banco invista em novas tecnologias para inibir práticas fraudulentas, promovendo maior segurança, possibilitando aumento na carteira de clientes, e também para se adequar às novas exigências do mercado, ampliando os postos de trabalho.
COE - Para Matuzalem Silva de Albuquerque, da FETEC-CN/CUT, a criação da Comissão de Organização dos Empregados (COE) foi a principal deliberação da reunião do CCB Brasil. “É imprescindível criarmos uma negociação permanente entre empregados e empregadores, com dirigentes eleitos nas agências de suas bases”, informou.
De acordo com Luiz Roberto Félix (Bebeto), dirigente do Sindicato dos Bancários no Ceará e coordenador do grupo, o Encontro Nacional foi excelente, porque permitiu um amplo debate sobre o atual momento do banco e também do país. “Foi possível encontrarmos saídas para os problemas que temos enfrentado com a aquisição do banco pelos chineses”, disse. “Reconhecemos a importância desse encontro e parabenizamos a Contraf por nos dar suporte e lembrar do CCB Brasil nesse momento delicado. Hoje entendemos que estamos sendo ouvidos e a democracia é isso. Somos um banco de pequeno porte e com poucos funcionários, mas sabemos que o olhar da Contraf-CUT é para todos”, conclui Bebeto.