Além dos bancários de São Paulo, Osasco e região, que decidiram em assembleia na noite de terça 11 aderir à greve geral desta sexta 14, em várias outras cidades e regiões os trabalhadores de bancos votaram por cruzar os braços e se unir a outras várias categorias, nesta paralisação nacional contra a reforma da Previdência proposta pelo governo Bolsonaro. Os sindicatos do Rio de Janeiro, Curitiba, Pernambuco, Paraíba, Dourados (MS) e Mogi das Cruzes (SP) também definiram a adesão em assembleias na terça-feira 11.
A greve geral de sexta, que promete ser uma das mais fortes dos últimos anos no país, é convocada por todas as centrais sindicais – CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CGTB, Intersindical, CSP-Conlutas e Nova Central – e pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que congregam os mais diversos movimentos sociais, como o Movimento dos Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), a União Nacional dos Estudantes (Une), entre outros.
“Será uma grande mobilização nacional contra a proposta de reforma da Previdência do governo. Muitos sindicatos dos bancários já fizeram assembleia e aprovaram a adesão à Greve Geral”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, destacando a importância da participação da categoria para o fortalecimento da paralisação.
A adesão à Greve Geral já havia sido aprovada pelos bancários das bases dos sindicatos do Acre, Alagoas, Baixada Fluminense (RJ), Bahia, Belo Horizonte, Brasília, Campina Grande, Campos dos Goytacazes (RJ), Ceará, Florianópolis, Guarulhos (SP), Ipatinga (MG), Juiz de Fora (MG), Jundiaí (SP), Macaé (RJ), Mato Grosso, Pará, Niterói (RJ), Patos de Minas (MG), Piauí, Piracicaba (SP), Rondônia, Santos (SP), Taubaté (SP) Teófilo Otoni (MG), Uberaba (MG), Campinas (SP) e por todos os sindicatos filiados à Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras do Rio Grande do Sul (Fetrafi/RS) e em diversas outras cidades do interior dos estados. Em muitas cidades, como Limeira (SP) e Angra dos Reis (RJ), os bancários se organizam em fóruns sindicais e as atividades serão realizadas em conjunto com outras categorias.
Outras categorias
Além dos bancários, os metroviários, ferroviários, professores, metalúrgicos, trabalhadores da educação, da saúde, de água e esgoto, dos Correios, da Justiça Federal, químicos e rurais, portuários, agricultores familiares, motoristas, cobradores, caminhoneiros, eletricitários, urbanitários, vigilantes, servidores públicos estaduais e federais, petroleiros, enfermeiros e previdenciários já confirmaram a adesão à Greve Geral.