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Crise Sanitária

Governo sanciona auxílio emergencial para trabalhadores da cultura

Linha fina
Governo espera prazo chegar ao fim para sancionar projeto articulado pela oposição no Congresso. Trabalhadores vão receber três parcelas de R$ 600
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imagem: Instituto Vladimir Herzog

O governo federal sancionou na segunda 20, a Lei Aldir Blanc, que destina R$ 3 bilhões em auxílio emergencial aos trabalhadores de cultura. Serão beneficiadas com até três parcelas de R$ 600 as pequenas e microempresas do setor — trabalhadores informais e organizações culturais durante a pandemia de coronavírus.

A reportagem é da Rede Brasil Atual.

A medida deve ser publicada no Diário Oficial da União. O governo Bolsonaro vetou um ponto do projeto, que dava prazo de 15 dias para que os recursos começassem a ser distribuídos, segundo informou o jornal Folha de S.Paulo. O argumento para o veto foi de que era inviável cumprir esse prazo.

O projeto é considerado uma vitória da oposição, que lutou no Congresso para que o setor recebesse o auxílio durante a pandemia de coronavírus.

“Vitória da organização, dos movimentos e da luta dos trabalhadores e trabalhadoras da cultura! Hoje foi sancionada a lei de emergência cultural Aldir Blanc. Que ela seja implementada rapidamente e os recursos cheguem aos artistas e espaços culturais”, disse a deputada Natália Bonavides (PT-RN) nas redes sociais.

No Congresso, o projeto foi aprovado graças a acordo entre a oposição e a base do governo. O secretário de Cultura do governo, o ator Mario Frias, nomeado para substituir a atriz Regina Duarte no último dia 19, chegou a chamar o auxílio de esmola, em entrevista para o site do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

“A declaração do novo secretário especial de Cultura sobre o auxílio emergencial da Lei Aldir Blanc ser esmola é o exemplo claro da não compreensão das dificuldades do povo”, disse a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) ontem nas redes sociais.

 

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