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Após pressão dos bancários, Bradesco diz ter compromisso com a democracia

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Ivone Silva e Juvandia Moreira em reunião com o Bradesco

As coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários se reuniram nesta quinta-feira (9) com representantes do Bradesco para cobrar explicações sobre o vídeo publicado neste fim de semana pelo banco, em que seu diretor-presidente, Octavio de Lazari Júnior, enaltece o Exército Brasileiro e a formação militar que recebeu durante sua juventude, antes de se tornar CEO de um dos maiores bancos do país.

O banco ressaltou seu compromisso com a democracia e afirmou que a peça não é institucional. Participaram da reunião representando o Bradesco Glaucimar Peticov, diretora executiva, e Juliano Ribeiro Marcílio, diretor de Recursos Humanos.

Em artigo publicado terça-feira 7, a presidenta do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo Osasco e Região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Ivone Silva, exigiu explicações do banco após Lazari destacar em vídeo que "há 40 anos se apresentava como 'Soldado 939 Lazari'". Ao final do vídeo, o CEO encerra dizendo que segue de prontidão. "Passam os anos e algumas coisas não mudam e o soldado 939 Lazari continua de prontidão".

"Em quase cem anos de história, o Sindicato sempre se posicionou em defesa da democracia. Estamos mobilizados após frequentes ataques do presidente da república contra a democracia e ao processo eleitoral e insinuações golpistas em relação ao sistema eleitoral brasileiro. Esse é um ano em que temos de exigir respostas e posições claras de todas as empresas, respeitando o Estado Democrático de Direito. O Bradesco reafirmou esse compromisso"

Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo Osasco e Região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários

“Vivemos em um momento delicado em que a democracia e suas instituições sofrem constantes ataques. É importante que uma empresa do tamanho e importância do Bradesco, tenha reafirmado seu compromisso com democracia”, disse a presidenta da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), Juvandia Moreira, que é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.

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