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Chapéu
Sobrecarga e mau atendimento

Fechamento da agência do Itaú na Vila Ré gera protesto do Sindicato

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Imagem mostra fila de clientes dentro de uma agência do itaú que será fechada na vila ré, na zona leste

Uma agência do Itaú que será fechada na Vila Ré, zona leste de São Paulo (7214), foi alvo de um protesto do Sindicato dos Bancários de São Paulo nesta segunda-feira 2. Os clientes terão de buscar atendimento na unidade mais próxima, localizada há dois quilômetros de distância e que não possui caixas.

“Muitas pessoas nos abordaram espontaneamente para reclamar do fechamento daquele local que tem demanda, haja vista as filas formadas por pais e mães com filhos pequenos, familiares acompanhando aposentados e idosos sozinhos. Todos eles terão de buscar atendimento em uma unidade de negócios sem caixas e muito longe”, relata Edegar Oliveira, diretor do Sindicato e bancário do Itaú.

“O Itaú vai fechar mais uma agência, o que resultará em demissões ou sobrecarga e adoecimento para os empregados, e atendimento ruim para os clientes. Um cenário que vem se repetindo há anos, como apontam os próprios balanços do Itaú”, afirma Valeska Pincovai, secretária de Saúde do sindicato e bancária do itaú.

Em 2024, o Itaú fechou 219 agências físicas e abriu apensas 373 postos, porém, com fechamento de 635 vagas no quarto trimestre. Na base deste Sindicato, foram fechadas pelo menos 30 agências desde o início de 2025.

O fechamento de agências preocupa tanto os clientes quanto os bancários que atuam nas unidades. As agências remanescentes, além de não absorverem adequadamente as funções de gerente-geral (GGA) e gerente de atendimento (GA), não possuem estrutura suficiente para acolher o fluxo adicional de clientes.

“A redução do número de unidades priva parte da população de um atendimento decente e adoece seus trabalhadores. Um caminho na contramão da responsabilidade social que o Itaú afirma respeitar por meio do cumprimento das práticas ESG. Como concessão pública, o Itaú tem o dever de dar condições para um atendimento digno que nem adoeça seus empregados e nem cause transtornos aos clientes, justamente as duas principais partes responsáveis pelo lucro bilionário apresentado pela instituição ano após ano. Seguiremos denunciando essa prática para os trabalhadores e para a população”, afirma Edegar.

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