Imagem Destaque
“O que foi aprovado hoje, demonstra a sintonia das entidades sindicais com os anseios e as necessidades dos bancários. Toda estratégia discutida está pautada no dia-a-dia dos trabalhadores”, disse o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino. Veja abaixo os pontos votados:
Índice - O índice que será levado à discussão dos bancários de todo o país pelos trabalhadores do estado de São Paulo é de 9,96%, composto pela reposição de inflação do período (previsão de 3,96% pelo INPC entre setembro de 2005 a agosto de 2006) mais aumento real (5,77%).
PLR – Sobre a Participação nos Lucros e Resultados, os delegados paulistas vão levar a proposta de um salário, mais R$ 1.200 fixos, mais 5% do lucro líquido distribuído linearmente entre todos os trabalhadores.
Campanha Nacional Unificada – A conferência estadual também deliberou que a campanha deste ano será novamente unificada, com mesas concomitantes para debater questões específicas como, por exemplo, as dos bancos públicos.
Estratégia – Os bancários decidiram propor que as cláusulas que tratam de saúde e igualdade de oportunidades serão debatidas em mesas de negociação antecipadas. Também querem agregar uma nova cláusula à convenção coletiva de trabalho, a exemplo do 14º salário, vale-combustível, ou 13ª alimentação. Outra proposição é a contratação da remuneração variável que, em alguns bancos, já chega a 60% do salário dos trabalhadores e é considerada uma das principais causas do adoecimento da categoria. Para alcançar essa remuneração, os bancários são obrigados a vender e bater metas absurdas.
Outros pontos prioritários da Campanha Nacional dos Bancários serão combate às metas abusivas, fim do assédio moral, garantia de emprego com o fim das demissões sem justa causa.