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Marcolino informou ainda que se todos os pedidos de multas referentes a interditos tivessem sido deferidos pela Justiça, o Sindicato teria sido penalizado indevidamente com o pagamento de R$ 3,740 milhões. Tarso Genro apontou a necessidade de adequar a legislação, impondo limites para a aplicação dessa norma jurídica. Propôs o encaminhamento da discussão para o Ministério do Trabalho e se colocou à disposição para auxiliar no debate.
“O trabalhador tem de ter assegurado seu direito de manifestar-se livremente e o Sindicato de representá-lo, sem penalizações”, disse Marcolino, que juntamente com representantes da Contraf-CUT, e dos sindicatos de Curitiba e de Porto Alegre participou de audiência com o ministro da Justiça para apresentar propostas pela melhoria da segurança nos bancos.
Tarso Genro propôs a criação de um grupo de trabalho composto por representantes sindicais, do Ministério da Justiça e da Polícia Federal para discutir emendas ao Projeto de Lei 168, que trata da regulamentação das empresas de segurança privada nos bancos. Destacou que o tema deve ser pautado nos gabinetes de gestão integrada de segurança em todos os estados, com a participação dos bancários.
Genro recebeu também a Carta do III Seminário Nacional de Segurança Bancária realizado em maio, em Curitiba. O documento contém 25 recomendações aos governos, bancos, polícias e parlamentares, visando em primeiro lugar à proteção da vida de bancários, vigilantes e clientes.
Os bancários também discutiram propostas como a instalação das portas giratórias, com detector de metais antes do auto-atendimento. O tema é bem familiar a Genro, já que em 1994, como prefeito de Porto Alegre sancionou a lei municipal que determina a instalação dessas portas “em todos os acessos destinados ao público”.