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“Os funcionários deram uma grande demonstração de força, no entanto, ainda há muito por conquistar nessas empresas”, avalia a secretária-geral do Sindicato Juvandia Moreira. “Agora vamos cobrar das terceirizadas que respeitem os acordos”.
Service Bank - A proposta aprovada pelos trabalhadores da Service Bank reduz o valor do desconto mensal de vale-refeição de R$ 19 para R$ 1. Ficou definida ainda a realização de mais um rodada de negociação na próxima semana para discutir reajuste salarial e redução de jornada. Na Service Bank, empresa com 250 funcionários, o salário por uma jornada diária de oito horas e quarenta e oito minutos é de R$ 478.
A direção da terceirizada se comprometeu ainda a conversar com os gestores e orienta-los de que o assédio moral não é uma prática aceita na empresa. A assembléia dos trabalhadores foi realizada em frente à sede da Service Bank, logo após a negociação.
Fidelitty – Os trabalhadores da Fidelitty de São Paulo, Osasco e ABC aceitaram a proposta que prevê a redução da jornada diária de trabalho de oito horas e quarenta e oito minutos para oito horas, aumento do valor do tíquete-refeição de R$ 5 para R$ 6,50, além do pagamento de todas as horas-extras. Ficou definida para a partir de setembro outra rodada de negociação para discutir a implementação do direito de vale-alimentação e de um plano de redução jornada de trabalho. Só em São Paulo e Osasco 1.800 funcionários trabalham na Fidelitty. A assembléia que pôs fim à paralisação foi realizada na Quadra dos Bancários
Nas duas empresas ficou definido que não haverá desconto dos dias parados e nem represália aos trabalhadores que aderiam ao movimento. Antes da paralisação dos trabalhadores foram várias as tentativas de negociação com as empresas. A Service Bank se recusava a receber o Sindicato. A Fidelitty demorou quase dois meses para responder com negativas às reivindicações apresentadas no dia 11 de maio, durante encontro entre representantes dos trabalhadores e da empresa. As empresas prestam serviço para o Unibanco, Bradesco, Real ABN e HSBC que precisam rever seus processos de terceirização.