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Bancários reúnem-se com a Fenaban para cobrar acordo marco internacional, nesta 2ª

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Objetivo é estabelecer direitos sindicais para os trabalhadores de bancos brasileiros fora do país
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O Sindicato dos Bancários de São Paulo e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) reúnem-se nesta segunda-feira, 27 de julho, às 15h, com a comissão de negociação da Federação dos Bancos (Fenaban), para tratar do comportamento dos bancos brasileiros em outros países.

“Vamos cobrar da Fenaban que assine acordo marco para estabelecer direitos internacionais sindicais para os trabalhadores de bancos brasileiros fora do país, principalmente Banco do Brasil, Itaú e Unibanco”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. O objetivo é garantir direitos básicos como sindicalização, estabilidade do dirigente, liberdade de ação sindical, entre outros.

O anúncio do encontro foi feito neste sábado, 26 de julho, em encontro que debateu a forma de atuação dos bancos no mundo, durante a 10ª Conferência Nacional dos Bancários.

Chile – Os trabalhadores também assinaram durante a conferência uma moção de apoio e de solidariedade aos bancários do Santander no Chile, que estão sendo vítimas de agressão e de práticas anti-sindicais naquele país. Os bancários chilenos reivindicam reajuste salarial, já que ganham menos que o salário mínimo. Dirigentes sindicais foram mantidos em cárcere privado e chegaram a ser hospitalizados devido à violência sofrida.

Paraguai – Durante o painel “Análise do Instrumento Pacto Global das Nações Unidas em Empresas Multinacionais”, apresentado pelo secretário-geral da UNI Finanças Mundial, Oliver Rothig, bancários do Banco do Brasil no Paraguai denunciaram perseguição política e pediram apoio dos sindicatos brasileiros. Eles relataram que o BB chegou a ficar oito anos sem conceder reajuste salarial e, atualmente, não o faz há dois anos.

Colômbia – Uma bancária colombiana, que não pode ser identificada já que busca a condição de exilada política no Brasil, relatou uma trágica realidade de perseguição aos representantes dos trabalhadores: só nesse ano 26 sindicalistas foram assassinados na Colômbia.
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