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“Vamos cobrar da Fenaban que assine acordo marco para estabelecer direitos internacionais sindicais para os trabalhadores de bancos brasileiros fora do país, principalmente Banco do Brasil, Itaú e Unibanco”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. O objetivo é garantir direitos básicos como sindicalização, estabilidade do dirigente, liberdade de ação sindical, entre outros.
O anúncio do encontro foi feito neste sábado, 26 de julho, em encontro que debateu a forma de atuação dos bancos no mundo, durante a 10ª Conferência Nacional dos Bancários.
Chile – Os trabalhadores também assinaram durante a conferência uma moção de apoio e de solidariedade aos bancários do Santander no Chile, que estão sendo vítimas de agressão e de práticas anti-sindicais naquele país. Os bancários chilenos reivindicam reajuste salarial, já que ganham menos que o salário mínimo. Dirigentes sindicais foram mantidos em cárcere privado e chegaram a ser hospitalizados devido à violência sofrida.
Paraguai – Durante o painel “Análise do Instrumento Pacto Global das Nações Unidas em Empresas Multinacionais”, apresentado pelo secretário-geral da UNI Finanças Mundial, Oliver Rothig, bancários do Banco do Brasil no Paraguai denunciaram perseguição política e pediram apoio dos sindicatos brasileiros. Eles relataram que o BB chegou a ficar oito anos sem conceder reajuste salarial e, atualmente, não o faz há dois anos.
Colômbia – Uma bancária colombiana, que não pode ser identificada já que busca a condição de exilada política no Brasil, relatou uma trágica realidade de perseguição aos representantes dos trabalhadores: só nesse ano 26 sindicalistas foram assassinados na Colômbia.