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Na terça-feira, 15 de julho, o Comando Nacional dos Bancários da Nossa Caixa reúne-se para definir a data do primeiro ato que deverá ser realizado nos primeiros dias do mês de agosto. Também será definida a mobilização junto às câmaras municipais, à Assembléia Legislativa de São Paulo (Alesp) e ao governo do estado.
“A participação dos bancários é a principal estratégia para que as reivindicações dos trabalhadores sejam garantidas. Os processos de incorporação e fusões não são nada fáceis para os trabalhadores. Os prejuízos são ainda maiores quando não há resistência, organização e disposição de luta. Esperamos que os bancários que participaram do encontro voltem para suas agências e sejam multiplicadores de informação e mobilização”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
Bancários de várias regiões da capital e do interior do estado participaram do encontro. Os dirigentes sindicais informaram aos trabalhadores que o processo de negociação entre as direções do BB e da Nossa Caixa está acontecendo de forma rápida, e os trabalhadores, em caso de concretização da incorporação, não podem ser surpreendidos sem que tenham uma posição definida.
Também foram alertados de que o processo não será fácil, uma vez que as reuniões dos dirigentes sindicais com a direção do Banco Brasil não têm tido avanços significativos. O banco federal anuncia um compromisso de manter empregos e direitos, mas resiste em assinar acordo que dê essa garantia aos trabalhares em caso de incorporação. A direção da Nossa Caixa por sua vez, se recusa a suspender as demissões em andamento, o que abre a insegurança de que essa decisão seja mais um passo preparatório para a venda do banco. Além disso, o banco estadual mantém a realização de concursos externos em um momento de insegurança de emprego.
“Tivemos uma conversa franca com os trabalhadores. E deixamos claro que somente com a participação do maior número possível de bancários é que podermos reduzir a insegurança e pressionar bancos, governos e assembléia legislativa para que os interesses dos trabalhadores sejam respeitados”, destaca Marcolino.